A monogamia é uma prisão.
Dizer isso não é uma crítica às pessoas que escolheram viver relacionamentos monogâmicos, mas sim ao sistema institucional hegemônico quase-compulsório, vendido por nossa sociedade, pelas religiões, pelas famílias e pelas comédias românticas como a única opção possível e concebível para se relacionar e constituir família, tachando de imorais, doentes e antiéticos todo e qualquer arranjo amoroso-sexual não-monogâmico.
Esse sistema nos convence de uma série de “verdades”. Entre elas, que só se pode amar uma pessoa de cada vez; que se amarmos realmente a-pessoa-que-está-conosco, nunca sentiremos tesão por outra; que as pessoas em um casal precisam suprir todas as necessidades afetivas, sexuais, emocionais, etc, uma da outra.
Mas nem todas as pessoas são assim.