Um curso para nos libertar até mesmo da busca pela liberdade. O que está em jogo é nossa vida.
As aulas da nova turma 2025 já começaram: você pode se inscrever a qualquer momento, assiste as aulas anteriores gravadas e as próximas, ao vivo.
Curso em resumo
Curso de filosofia prática, com ênfase em liberdade pessoal e consciência política: como viver uma vida mais livre e significativa sem virar o rosto ao sofrimento do mundo. // As Prisões: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia // Sem leituras, com muita conversa, debate, polêmica. // Um tema por mês, durante onze meses: uma conversa livre, no 1º domingo, e uma aula, na 3ª quarta-feira. // Encontros e aulas ao vivo via Zoom; aulas gravadas via Facebook; grupo de discussão no Whatsapp. // R$88 mensais, no Apoia-se, por todos os meus cursos. Compre agora.
O que são As Prisões
As Prisões são as bolas de ferro mentais e emocionais que arrastamos pela vida: as ideias pré-concebidas, as tradições mal explicadas, os costumes sem sentido: Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia.
O que chamo de As Prisões são sempre prisões cognitivas: armadilhas mentais que construímos para nós mesmas, mentiras gigantescas que nunca questionamos, escolhas hegemônicas que ofuscam possíveis alternativas.
A Monogamia, por exemplo, é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção concebível de organizar nossos relacionamentos, consignando todas as outras alternativas à imoralidade, à falta de sentimentos, ao fracasso: “relacionamento aberto não funciona, é coisa de quem não ama de verdade”.
A Felicidade é uma prisão não porque seja ruim ou desaconselhável em si, mas porque se apresenta como sendo a única opção de fim último para nossas vidas, consignando todas as outras alternativas à condição de suas coadjuvantes e dependentes: “não é que o seu fim último seja ser virtuosa, mas você quer ser virtuosa para ser feliz, logo o seu fim último é ser feliz”.
Quem está “presa” na Prisão Monogamia não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de viver relacionamentos monogâmicos, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, vive relacionamentos monogâmicos por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é viver a Monogamia, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Quem está “presa” na Prisão Felicidade não é a pessoa que fez a escolha livre e consciente de colocar sua própria felicidade individual como fim último de sua vida, mas sim aquela que, por ignorar a opção de não fazer isso, por nunca ter percebido a verdadeira gama de diferentes alternativas que lhe estavam abertas, busca sua própria felicidade por default, como se essa fosse a única possibilidade concebível. Sua prisão (cognitiva) não é buscar a Felicidade, mas ignorar a realidade que existe além dela.
Cada uma das Prisões, da Verdade à Empatia, do Trabalho à Felicidade, é sempre, antes de mais nada, uma prisão cognitiva, uma percepção incompleta da realidade. Por trás de todas as Prisões está sempre a mesma inimiga: a ignorância.
Funcionamento
Como toda Prisão é uma verdade tão inquestionável que nos impede de perceber outras alternativas, nossas aulas começam sempre por analisá-la e desconstruí-la, para entender como nos limitam, e podermos então enxergar as alternativas que ela esconde.
Cada mês será dedicado a uma Prisão.
No 1º domingo do mês, às 19h, damos início às discussões com uma conversa livre no Zoom. Não é uma aula expositiva, mas uma sessão de troca e de escutatória. Sem a interlocução de vocês, sem ouvir como essa prisão afetou as suas vidas, eu não teria nem como começar a pensar a aula. Aqui, tudo é prático, nada é teórico. O que está em jogo são nossas vidas.
Ao longo do mês, continuamos conversando sobre essa Prisão em nosso grupo do Whatsapp, trocando histórias e experiências. Para quem quiser, vou compartilhando as leituras que estou fazendo sobre o tema, mas nenhuma leitura é obrigatória, nem necessária para a compreensão da aula.
Na terceira quarta-feira do mês, às 19h, fechamos as discussões com uma aula, também pelo Zoom. Essa aula será expositiva, mas também teremos bastante espaço para debates e conversas.
Aulas gravadas indefinidamente
A gravação em vídeo das aulas expositivas fica disponível em um grupo fechado do Facebook. (É preciso se inscrever no Facebook para ter acesso ao grupo) Mas, juridicamente falando, como não posso garantir “indefinidamente”, garanto que as aulas estarão acessíveis às compradoras do curso, se não no Facebook em outro lugar, no mínimo até 31 de dezembro de 2027. As conversas livres, por serem mais pessoais, não ficam gravadas: são só para quem vier ao vivo. As aulas gravadas só estarão disponíveis para as mecenas do plano CURSOS enquanto durar o apoio. Você pode cancelar seu plano de mecenato a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos.
Sem leituras
O Curso As Prisões não é um curso de leituras: nenhuma leitura é obrigatória ou recomendada. É um curso de conversas livres e de trocas de experiências, de escutatória e de debates, de reflexão sobre nossas vidas e sobre como viver.
Para cada Prisão, eu listo uma pequena bibliografia, para que vocês saibam quais livros eu utilizei na preparação da aula e para que possam correr atrás das leituras que mais lhes interessem.
Mas não precisa ler nada para participar das aulas, das conversas, das trocas, das discussões.
Sejam as primeiras leitoras do Livro das Prisões
O Livro das Prisões foi contratado pela Rocco em 2017 e eu ainda não consegui escrever. Um de meus objetivos para esse curso é, com a inestimável ajuda da interlocução de vocês, finalmente terminar o livro. Então, junto com a aula, também pretendo disponibilizar o texto dessa Prisão em sua versão final, já pronta para publicar. Todas as alunas do curso serão citadas nos agradecimentos do livro, pois ele certamente nunca teria sido escrito sem a participação de vocês. Já de antemão, agradeço.
Professor
Alex Castro é formado em História pela UFRJ com mestrado em Letras-Espanhol por Tulane University (Nova Orleans, EUA), onde também ensinou Literatura e Cultura Brasileira. Tem oito livros publicados, no Brasil e no exterior, entre eles A autobiografia do poeta-escravo (Hedra, 2015), Atenção. (Rocco, 2019) e Mentiras Reunidas (Oficina Raquel, 2023). Escreve sobre literatura para a Folha de S.Paulo, 451, Suplemento Pernambuco e Rascunho. Atualmente, é mestrando do PPGLEN (Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas), da UFRJ.
Meus votos zen-budistas
Pratico zen budismo há dez anos. Todo dia, pela manhã, refaço meus votos: os quatro votos do Bodisatva e os três votos dos pacificadores zen.
Basicamente, eu me comprometo a ajudar as pessoas a 1) se libertarem, 2) enxergarem as ilusões que as limitam, 3) perceberem a realidade em sua plenitude e, assim, 4) agirem no mundo de acordo com essa percepção. E me proponho a fazer isso a partir de 1) uma posição de não-saber, me abrindo às novas situações sem certezas prévias, 2) estando presente de forma plena a cada interação humana, sem virar o rosto nem à dor nem à alegria, e 3) agindo amorosamente.
Esse curso é minha humilde tentativa de agir no mundo de acordo com meus votos. De ajudar as pessoas, minhas alunas e minhas leitoras, a enxergarem suas prisões, se libertarem delas, perceberem a realidade e agirem amorosamente no mundo, questionando suas certezas e nunca virando o rosto nem à dor nem à alegria das outras pessoas.
Dar esse curso, portanto, é minha prática religiosa. Se eu tiver algum sucesso em caminhar ao lado de vocês nesse percurso, minha vida terá sido uma vida bem vivida, e sou grato por tê-la vivido.
Os Quatro Votos do Bodisatva: As criações são inumeráveis, faço o voto de libertá-las; As ilusões são inexauríveis, faço o voto de transformá-las; A realidade é ilimitada, faço o voto de percebê-la; O caminho do despertar é insuperável, faço o voto de corporificá-lo.
Os três votos da Ordem dos Pacificadores Zen: Praticar o não saber, abrindo mão de certezas prévias; Estar presente na alegria e no sofrimento, não virando o rosto à dor alheia; Agir amorosamente, de acordo com essas duas posturas.
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O Curso das Prisões é exclusivo para as mecenas dos planos CURSOS ou MIDAS do meu Apoia-se.
Para fazer o curso completo (11 aulas expositivas + 11 encontros livres + grupo no Facebook + grupo de Whatsapp):
- R$88 mensais, via Apoia-se: comprando o plano Mecenas CURSOS (ou superior), você tem acesso a todos os meus cursos enquanto durar o seu apoio, além de ganhar muitas outras recompensas, como textos e aulas avulsas exclusivas. Como bônus, coloco seu nome na lista das mecenas. Você pode cancelar o seu plano a qualquer momento, mas aí perde acesso aos cursos. (O Apoia-se aceita todos os cartões de crédito e boleto).
Não são vendidas aulas individuais. Não existem outras formas de pagamento. Quem estiver no estrangeiro e não tiver cartão de crédito ou conta bancária brasileira, fale comigo: eu@alexcastro.com.br
Dúvidas
Somente por email: eu@alexcastro.com.br
Aulas em resumo
Links levam para a descrição da aula nessa página.
- Verdade (agosto 24)
- Religião (setembro 24)
- Classe (outubro 24)
- Patriotismo (novembro 24)
- Respeito (dezembro 24)
- Trabalho (fevereiro 25)
- Autossuficiência (março 25)
- Monogamia (abril 25)
- Liberdade (maio 25)
- Felicidade (junho 25)
- Empatia (julho 25)
(Os links de livros direcionam para a Amazon Brasil. Se você clicar e comprar, ganho uma comissão, e te agradeço muito.)
1. Prisão Verdade
(Turma 2025: Vídeos da aula de 21 de agosto de 2024: I Introdução; II Verdade; III Dúvida; IV Certeza; V Autoconhecimento // Turma 2024: Vídeos da aula de 15 de fevereiro de 2023: parte 1, parte 2, parte 3, parte 4, parte 5)
Para podermos nos libertar de nossas Prisões, precisamos primeiro conhecê-las. Como identificá-las com certeza? O que é uma Prisão de verdade? Infelizmente, a primeira Prisão é justamente a caixinha de ferramentas que utilizamos para apreender as Prisões: o conhecimento, a certeza e, enfim, a Verdade. Nossa pretensa certeza sobre o que sabemos é a primeira prisão que nos impede de enxergar todas as possibilidades da vida. O que é a verdade? Ela existe? Como descobri-la? Temos certeza do que sabemos?
Pratico zen budismo há mais de dez anos. Todo dia, pela manhã, refaço meus votos: os quatro votos do Bodisatva e os três votos dos pacificadores zen. Basicamente, eu me comprometo a ajudar as pessoas a 1) se libertarem, 2) enxergarem as ilusões que as limitam, 3) perceberem a realidade em sua plenitude e, assim, 4) agirem no mundo de acordo com essa percepção. E me proponho a fazer isso a partir de 1) uma posição de não-saber, me abrindo às novas situações sem certezas prévias, 2) estando presente de forma plena a cada interação humana, sem virar o rosto nem à dor nem à alegria, e 3) agindo amorosamente.*
O Curso das Prisões é minha humilde tentativa de agir no mundo de acordo com meus votos. De ajudar as pessoas, minhas alunas e minhas leitoras, a enxergarem suas prisões, se libertarem delas, perceberem a realidade e agirem amorosamente no mundo, questionando suas certezas e nunca virando o rosto nem à dor nem à alegria das outras pessoas. Dar esse curso, portanto, é minha prática religiosa. Se eu tiver algum sucesso em caminhar ao lado de vocês nesse percurso, minha vida terá sido uma vida bem vivida, e sou grato por tê-la vivido.
Para transformar as ilusões e perceber a realidade, ou seja, para praticar o segundo e o terceiro voto do Bodisatva, precisamos primeiro determinar o que é ilusão e o que é verdade. Uma das maneiras de fazer isso é adotando uma postura de não-saber, ou seja, praticando o primeiro voto dos Pacificadores.
Começamos o curso então pela Prisão Verdade pois ela está no cerne de três dos sete votos.
Texto final da Prisão Verdade.
Bibliografia utilizada: Livros: Discurso do método, Descartes; On being certain, Burton; The knowledge illusion, Sloman e Fernbach; The enigma of reason, Mercier e Sperber; Rápido e devagar, Kahneman; Atenção., práticas 8, 9, 10
2. Prisão Religião
(Turma 2025: Vídeos da aula de 18 de setembro de 2024: I Afetos; II Ideologia; III Religião; IV Política; V Consumo // Turma 2024: Vídeos da aula de 29 de março de 2023: 1 Crenças fundantes; 2 O que é ideologia; 3 O que é religião; 4 Política e religião; 5 Deus-mercado)
A religião, assim como ideologia, são as lentes pelas quais enxergamos o mundo, apreendemos a verdade, decidimos nosso caminho. Dependendo das lentes, entretanto, podemos não estar enxergando muitos caminhos possíveis. Não podemos enxergar o mundo a não ser por essas lentes, mas podemos pelo menos tentar enxergar as lentes.
Religião é ideologia, ideologia é religião. Não é que a religião seja um tipo de ideologia. Não é que a ideologia funcione como se fosse uma religião. É que religião e ideologia são a mesma coisa: teorias abrangentes que utilizamos para fazer sentido da realidade, sejam elas o cristianismo ou o candomblé, o liberalismo ou o marxismo, o método científico ou a psicanálise freudiana.
Todas as pessoas, inclusive eu e você, enxergamos o mundo através de uma ou mais ideologias, e não há nada de errado nisso. (Pelo contrário, é impossível ser a-ideológico.) É só quando não conseguimos enxergar além das barras de nossa ideologia que ela pode se tornar uma prisão. Infelizmente, quase ninguém consegue: a gente não acredita no que quer, mas no que pode.
Um telescópio pode ser usado para enxergar galáxias a milhares de anos-luz de distância, mas nunca poderá ser usado para enxergar a si mesmo. Toda ideologia/religião dá conta de explicar o universo, mas não dá conta de explicar a si mesma. Toda ideologia/religião pode questionar ou interpelar tudo, menos suas próprias certezas fundantes.
Texto final da Prisão Religião.
Bibliografia utilizada: Livros: A estrutura das revoluções científicas, Kuhn; Aparelhos Ideológicos de Estado, Althusser; Budismo sem crenças, Batchelor; “Buddhist social theory?” e “Buddhism and poverty” em The great awakening, Loy; The Market as God, Cox; Links: The Market as God.
3. Prisão Classe
(Turma 2025: Vídeos da aula de 16 de outubro de 2024: I Classe; II Privilégio; III Meritocracia; IV Língua // Turma 2024: Vídeos da aula de 26 de abril de 2023: 1 O que é classe média; 2 História dos meus privilégios; 3 Meritocracia, sorte, merecimento; 4 Preconceito linguístico)
Nossa classe social determina nossa visão de mundo, normaliza nossos privilégios e nos impede de enxergar tudo o que vem das classes que consideramos inferiores. Daí, a música do Outro ser “barulho”, a fala do Outro ser “erro de português”.
Estamos algemadas à Prisão Classe quando simplesmente nos recusamos a encarar e reconhecer nossos privilégios de classe, mesmo quando eles estão em nossa cara, gritando e bufando.
Quando pergunto se as pessoas são ricas, elas ou dão respostas abstratas (“sou rico em oportunidades”) ou negam (“olha, eu até ganho bem, mas não me considero rica porque não consigo comprar tudo o que eu quero.”). Ninguém acha que é rica, ou que é privilegiada, pois isso acarretaria obrigações sociais que queremos evitar, uma autoimagem da qual fugimos. O privilegiado é sempre um Outro.
Mais ainda, nenhum privilégio de classe é apenas um privilégio de classe. Pois a distinções de classe permeiam tudo nessa nossa sociedade tão desigual. As mulheres ganham menos que os homens. As pessoas negras ganham menos que as pessoas brancas. Todos os privilégios são, fundamentalmente, privilégios de classe, desfrutados com maior ou menor intensidade dependendo de nossa classe social.
Por isso, é tão engraçado quando algum negacionista do racismo, já sem argumentos, diz: “Bem, mas isso não é uma questão racial, é uma questão econômica!” O que equivale a dizer: “Isso não é uma questão culinária, é uma questão gastronômica!” O racismo e a misoginia também são questões econômicas. Também são questões de classe.
Texto final da Prisão Classe.
Bibliografia utilizada: Livros: Teoria da classe ociosa, Veblen; Contrato Racial, Mills; Contrato Sexual, Pateman; Preconceito linguístico, Bagno; Verbal hygiene, Cameron; Atenção., prática 13. Links: The radical moral implications of luck.
4. Prisão Patriotismo
(Turma 2025: Vídeos da aula de 27 de novembro de 2024: I Patriotismo; II Brasil; III Politicamente correto // Turma 2024: Vídeos da aula de 31 maio de 2023: 1 Patriotismo; 2 Brasil; 3 Politicamente correto)
Toda identidade é, por definição, exclusionária: somos algo (aquarianas, brasileiras, classe alta, etc) porque não somos infinitas outras coisas (leoninas ou arianas, uruguaias ou chinesas, classe média ou classe baixa). E tudo bem. O problema nunca é termos nossa identidade ou sermos quem somos. O problema é tudo aquilo que não enxergamos, que não percebemos, que não reconhecemos porque a posição que ocupamos nos impede, nos bloqueia a vista e nos embota a percepção.
Nossa identidade de classe pode ser uma prisão porque ela é, antes de tudo, insidiosa: muitas vezes, não sabemos, ou nos recusamos a reconhecer, nossa classe social, e, mesmo assim, ou apesar disso, ela determina nossas amizades, nossas roupas, nossas leituras, nossos sotaques, nossos trabalho.
E, se a nossa identidade de classe é insidiosa por ser tão esfumaçada, nossa identidade nacional é violenta por ser tão escancarada, por nos ser enfiada goela abaixo tão sem cerimônia, por sermos obrigadas até mesmo a jurar que morreremos por ela. As pessoas muitas vezes não sabem, ou não querem saber, sua classe social, mas todas sabem sua nacionalidade.
Na Prisão Classe, vimos como nossa identidade de classe nos aprisiona; na Prisão Patriotismo, veremos que nossas muitas identidades tribais também. Mas faz sentido isso? Além da nossa criação, existe uma essência brasileira, baiana, carioca? Somos seres gregários que só sabem existir em grupos, mas como existir coletivamente sem xenofobia contra outros coletivos?
Texto final da Prisão Patriotismo
Bibliografia utilizada: Livros: Comunidades Imaginadas, Anderson; “Teses sobre o conceito de história”, Benjamin; “Introdução” em A Formação da Classe Operária Inglesa, Thompson; “Violência Simbólica e Lutas Políticas” em Meditações Pascalianas, Bourdieu; Problemas de gênero, Excitable Speech, Butler; A Tirania da Penitência, Bruckner; Atenção., prática 18
5. Prisão Respeito
A Autoridade sempre impõe não só o respeito e a obediência como virtudes autoevidentes, mas também um script da vida bem-sucedida. Acreditar nessa narrativa pode nos impedir de enxergar outras possibilidades, outros caminhos, outros scripts. Mas só temos como nos libertar dessa Autoridade quando percebemos que ela não é o Estado, ou nenhuma grande instituição, mas sim nós mesmas, infinitamente vigiando e punindo umas às outras.
Começamos nosso percurso na Prisão Verdade, onde concluímos que não existe essa Verdade assim com V maiúsculo: mais importante são as certezas que construímos nós mesmas. Depois, na Prisão Religião, problematizamos essas certezas, pois percebemos que foram determinadas pelas ideologias através das quais apreendemos a realidade. Até aqui, estávamos falando de epistemologia, ou seja, da teoria do conhecimento. Agora, começamos a falar de identidade: nas Prisões Classe e Patriotismo, nos damos conta que essa ideologia pela qual apreendemos a realidade não foi escolhida por nós, nem, em larga medida, pode ser des-escolhida, mas é fruto dos grupos onde nascemos e crescemos, dos quais os mais importantes e influentes são nossa classe social e da nossa nacionalidade.
Agora, na Prisão Respeito, a pergunta é: o que devemos a esses grupos que nos circundam, nos possibilitam, nos moldam, nos limitam? Devemos respeito? Devemos obediência? O sucesso é um conceito social: ser bem-sucedido, em larga medida, é atingir os objetivos e parâmetros que nosso grupo determina como desejáveis. (Em algumas sociedades, o ideal de beleza é ser magra, em outras, gorda, etc.) Mas como podemos ser bem-sucedidas na vida se estamos em conflito aberto com as expectativas, com as regras, com os costumes de nosso grupo? Se desrespeitarmos os costumes ou se desobedecermos as leis do nosso grupo, qual é o preço que teremos que pagar? Vale a pena? Existe vida fora do grupo?
Somos macaquinhas gregárias: a evolução não nos preparou para nada tão bem quanto para funcionarmos em grupo, eternamente catando piolhos umas das outras, mas também vigiando e fiscalizando nossos comportamentos. Todo grupo, por sua própria natureza, mesmo os melhores, os mais livres, os mais liberais, tende a consumir, deglutir, dominar os indivíduos.
Em um primeiro momento, cabe a nós a disciplina de não atuarmos como polícia secreta do grupo. Uma pergunta que sempre vale a pena fazermos para nós mesmas: por que esse comportamento da outra pessoa me incomoda tanto? E daí que ela quebrou essa ou aquela regra social? E daí que ela escolheu viver diferente de mim? Isso me afeta? Isso me ameaça?
Mais ativamente, entretanto, cabe a nós termos não só a força de caráter para dizer “não” a algumas das demandas do grupo, estabelecendo assim um espaço inviolável para nossa individualidade, como também, depois disso, termos a serenidade de aceitarmos o preço que será inevitavelmente cobrado.
A potência de um “não” salva vidas, porque todo “não” também é um “sim”: falamos “não” (por exemplo) à obrigação social de sermos monogâmicas… para podermos falar sim para os novos tipos de relações não-monogâmicas que desejamos viver. Não temos como fugir dos nossos instintos gregários, da nossa necessidade de pertencimento ao grupo… mas podemos mudar de grupo. Dizer “não” a um grupo é dizer “sim” a outro.
Nessa pequena, importantíssima, inalienável margem de manobra, está a nossa possibilidade de potência individual.
A conversa livre da Prisão Respeito acontece no domingo, 1º de dezembro de 2024, e a aula, extraordinariamente na quarta, 11.
Texto final da Prisão Respeito
Bibliografia utilizada: Livros: Desobediência civil, Thoreau; As virtudes do medo, De Becker; Bartleby, o Escrituário, Melville; História da sexualidade I, Microfísica do poder, Foucault; Psicologia das massas e análise do Eu, Freud; Atenção., prática 10; Links: O prêmio por obedecer é ser a mais obediente (inglês, português, quadrinhos, vídeo); Difusão de responsabilidade; A inércia social e a difusão de responsabilidade.
(Vídeos da aula de junho de 2023: 1 Introdução, 2 Não, 3 Obediência, 4 Sucesso)
6. Prisão Trabalho
O problema não é o dinheiro: todas precisamos de dinheiro, ele garante nossa liberdade e nos permite viver nossas vidas nos nossos próprios termos. O problema não é o trabalho: somos seres criativos, gostamos, precisamos trabalhar, produzir, criar. O problema é só trabalharmos em prol dos projetos de outras pessoas, ao invés ou dos nossos projetos pessoais ou de projetos coletivos que nos sejam importantes. O problema é fazermos isso por muito tempo e por pouco dinheiro, que modo que não nos sobra nem tempo nem energia para nossos próprios projetos. Então, sim, tanto o trabalho quanto o dinheiro podem se tornar prisões.
O dinheiro não é o vilão. Ele nos permite viver, realizar nossos sonhos, e até salva nossa vida quando precisamos. Ter dinheiro é uma das formas mais concretas de ser livre. Entretanto, se o colocamos no centro de nosso universo, ele pode sim se tornar uma prisão. Fundamentalmente, o dinheiro só serve para comprar tempo. Mas, se vendemos todo o nosso tempo em troca de dinheiro, então esse dinheiro não serve pra nada. Fundamentalmente, a vida não é cara: nossa vida, porém, pode ser cara se fizermos escolhas caras. Aliás, o que é uma escolha?
O trabalho não é, por definição, aprisionante e terrível. Somos seres construtores, produtivos. Idealmente, o trabalho nos permite dar vazão ao nosso afã criador e, ao mesmo tempo, ganhar o dinheiro que precisamos para viver nossa vida e realizar nossos projetos pessoais. Muitas vezes, entretanto, o trabalho custa caro: ele suga quase toda nossa energia vital e nos dá somente uns míseros tostões em troca. Nesses casos, sim, o trabalho é uma prisão.
Defender a meritocracia do trabalho, a acumulação de dinheiro, o crescimento econômico ilimitado, não são apenas decisões econômicas, mas também morais, que nos impedem de considerar alternativas de vida mais minimalistas, coletivas, sustentáveis.
A conversa livre da Prisão Trabalho acontece no domingo, 2 de fevereiro de 2025, e a aula, na quarta, 19.
Texto final da Prisão Trabalho.
Bibliografia utilizada: Livros: A condição operária, Weil; The moral economists, Rogan; In good company, Martin; Dívida: os primeiros 5.000 anos, Graeber; “Tempo livre”, em Indústria cultural e sociedade, Adorno; A miséria da prosperidade, Bruckner; Atenção., prática 15; Links: Seu estilo de vida foi projetado, Cain; Commuting; Em nome do amor.
(Vídeos da aula de julho de 2023: 1 Dinheiro, 2 Economia, 3 Independência, 4 Trabalho, 5 Escolhas)
7. Prisão Autossuficiência
Um dos motivos que nos leva a querer trabalhar tanto para juntar tanto dinheiro é uma busca desesperada pela pretensa segurança da autossuficiência. Afinal, ninguém quer depender dos outros, não é? Como posso ser livre se não sou independente?
Nossa ânsia por autossuficiência não é acidental: apesar de sermos uma espécie gregária, apesar de nosso maior superpoder ser nossa capacidade única de nos unirmos para trabalharmos juntas em prol de objetivos comuns, o capitalismo nunca para de nos vender a autossuficiência como uma das qualidades mais importantes da vida.
Não é difícil de entender o porquê. Quem está bem inserida em sua comunidade, quem dispõe de uma extensa rede de apoio, pode resolver seus problemas comunitariamente – eu pinto sua parede, você me leva no aeroporto. Entretanto, se somos autossuficientes, ou seja, se estamos isoladas, todos os serviços precisam ser comprados, do Uber ao Marido de Aluguel.
Levado ao extremo, entretanto, esse anseio por autossuficiência pode se tornar uma ânsia, uma sofreguidão, uma avidez, que acaba por corroer nossos relacionamentos, minar nossas comunidades, destruir nosso planeta. A autossuficiência se torna uma prisão quando, por ser tão auto-evidente e inquestionável, deixamos de perceber que existem alternativas mais coletivas, mais comunitárias, menos egoístas para organizarmos nossas vidas, nossas economias, nossos amores. A autossuficiência também se torna uma prisão quando, por sermos tão constantemente oprimidas pelas outras pessoas, almejamos um modelo impraticável de autossuficiência emocional: queremos ser a mítica pessoa que não se importa com a opinião de ninguém, quando poderíamos facilmente escolher nos rodear por pessoas cujas opiniões nos importam.
É desejável sermos tão autossuficientes? Aliás, é possível? E o que se perde nessa busca por uma impossível, indesejável autossuficiência?
A conversa livre da Prisão Autossuficiência acontece no domingo, 2 de março de 2025, e a aula, na quarta, 19.
Texto final da Prisão Autossuficiência.
Bibliografia utilizada: Livros: The Acquisitive Society, Tawney; Small is Beautiful, Schumacher; Deep economy, McKibben; Beyond growth, Daly; O decrescimento, Georgescu-Roegen; Prosperity without growth, Jackson; The Fanaticism of the Apocalypse, Bruckner; Atenção., prática 15
(Vídeos da aula de agosto de 2023: I Atração; II Dependência; III Crescimento)
8. Prisão Monogamia
Nada pode ser mais capitalista e individualista do que a família nuclear monogâmica, com pessoas fechadas em grupos cada vez menores, exclusivos, isolados. Falar em não-monogamia é destravar a possibilidade de criarmos novos tipos de relacionamento, inclusive não-sexuais. E não tem como falar de relações românticas ou sexuais, de monogamia ou não monogamia, sem encarar de frente o fato de que, em nossa sociedade misógina, toda relação homem-mulher é sempre assimétrica.
Dizer que a monogamia é uma prisão não é uma crítica às pessoas que escolheram viver relacionamentos monogâmicos, mas sim ao sistema institucional hegemônico quase-compulsório, vendido por nossa sociedade, pelas religiões, pelas famílias e pelas comédias românticas como a única opção possível e concebível para se relacionar e constituir família, tachando de imorais, doentes e antiéticos todo e qualquer arranjo amoroso-sexual não-monogâmico. Esse sistema nos convence de uma série de “verdades”. Entre elas, que só se pode amar uma pessoa de cada vez; que se amarmos realmente a-pessoa-que-está-conosco, nunca sentiremos tesão por outra; que as pessoas em um casal precisam suprir todas as necessidades afetivas, sexuais, emocionais, etc, uma da outra.
Mas nem todas as pessoas são assim. Existem pessoas que, de fato, só amam uma pessoa de cada vez (e elas estão muito felizes em seus relacionamentos monogâmicos) mas também existem muitas que amam mais de uma pessoa de cada vez (e essas estarão mais felizes em relacionamentos não-monogâmicos).
Quando as pessoas entram em um relacionamento monogâmico não porque escolheram a monogamia entre um sem-número de possíveis arranjos não-monogâmicos que poderiam ter escolhido, mas simplesmente porque nunca se deram conta de que havia opções possíveis fora da monogamia, então, sim, nesses casos a monogamia pode ser uma prisão. Ou seja, a monogamia é uma prisão quando não é vista como uma escolha.
O objetivo dessa aula não é falar contra a monogamia, ou criticar as pessoas que escolheram a monogamia, mas simplesmente mostrar que, ao contrário do que afirma o sistema monogâmico, existem outras maneiras igualmente válidas de organizarmos nossos relacionamentos. Temos a liberdade de escolher a monogamia (sim, por que não?) mas também precisamos ter a liberdade de escolher qualquer uma das outras infinitas formas de viver, de amar e de transar. A escolha é nossa.
Como em todas as aulas do Curso das Prisões, o objetivo aqui não é te convencer de nada, mas te mostrar que você sempre teve uma escolha que talvez nunca tivesse se dado conta.
A conversa livre da Prisão Monogamia acontece no domingo, 6 de abril de 2025, e a aula, na quarta, 16.
Texto final da Prisão Monogamia.
Bibliografia utilizada: Livros: Ética do amor livre, Easton; Sem tesão não há solução, Ame e dê vexame, Freire; O Mito da Monogamia, Barash e Lipton; Contrato Sexual, Pateman; Mulheres invisíveis, Perez; Calibã e a bruxa, Federici; A criação do patriarcado, Lerner; Um teto todo seu, Woolf; Links: Iconic ‘Nuclear’ Family Is a Work of Fiction
(Vídeos da aula de setembro de 2023: I Teoria; II Prática; III Ética; IV Conclusões)
9. Prisão Liberdade
O começo necessário do nosso percurso pelas Prisões foram Verdade e Religião, onde questionamos nossa própria capacidade de enxergar e apreender a realidade. Não havia outro começo possível a não ser problematizar nosso próprio olhar, nossa própria mente. Depois, na parte central do percurso, falamos de Classe e Patriotismo, Respeito e Trabalho, Autossuficiência e Monogamia, cada uma explorando uma diferente faceta de nossas vidas contemporâneas. Agora, finalmente, estamos na reta final. Se não havia outro começo possível a não ser problematizar nosso próprio olhar, também não existe outro final possível que não problematizar nossas motivações e nossas ações. As últimas Prisões são Liberdade, Felicidade e Empatia.
Quem busca um curso chamado de As Prisões, quem tenta viver a não-monogamia na prática, entre muitos outros exemplos, tendem a ser pessoas com um interesse acima do normal em liberdade, ou, mais especificamente, em sua própria liberdade. Sentem-se tolhidas por amarras, cadeias, costumes — eu chamo de “Prisões” — e desejam ser mais livres.
Mas, paradoxalmente, a busca pela liberdade também pode ser uma prisão. A chave é lutarmos não pela liberdade de realizar nossos desejos, como uma vela que vai onde o vento sopra, mas sim pela liberdade de podermos escolher novos desejos, como o leme que determina o rumo a seguir. A verdadeira liberdade não é negativa, ou seja, estarmos livres de interferências externas, mas sim positiva: sermos livres para pautarmos nossos próprios atos.
A busca pela liberdade também pode ser uma prisão. A chave é lutarmos não pela liberdade de realizar nossos desejos, como uma vela que vai onde o vento sopra, mas sim pela liberdade de podermos escolher novos desejos, como o leme que determina o rumo a seguir. A verdadeira liberdade não é negativa, ou seja, estarmos livres de interferências externas, mas sim positiva: sermos livres para pautarmos nossos próprios atos.
A conversa livre da Prisão Liberdade acontece no domingo, 4 de maio de 2025, e a aula, na quarta, 21.
Texto final da Prisão Liberdade.
Bibliografia utilizada: Livros: Sobre a liberdade, Mill; There’s no such thing as free speech, Fish; Problemas de gênero, Excitable Speech, Butler; A Ironia da Liberdade de Expressão, Fiss. Liberdade de expressão X Liberdade da imprensa, Lima; Ação cultural para a liberdade e outros escritos, Pedagogia do oprimido, Freire; Atenção., prática 18; Links: “É preciso universalizar a liberdade de expressão”, defende o professor Venício Lima, Liberdade de expressão x liberdade de imprensa. Entrevista especial com Venício Lima”.
(Vídeos da aula de novembro de 2023: I Definição; II Ideologia; III Mente; IV Mundo)
10. Prisão Felicidade
O objetivo do Curso das Prisões é tentarmos enxergar as mentiras que nos contaram, as alternativas que nos esconderam, os diferentes caminhos de vida que poderíamos ter seguido – se somente soubéssemos que existiam.
Vivemos em um mundo que nos vende a nossa própria felicidade individual como fim último de nossas vidas. E quase todas nós aceitamos isso como algo intrinsecamente positivo. Quando uma mãe diz para uma filha, “tudo o que quero é que você seja feliz”, já pensamos que é uma boa mãe. O que mais uma mãe poderia desejar para sua filha que não a felicidade?
Mas quando vendemos de forma unânime esse caminho como o único caminho possível e desejável, o que não estamos vendo? Quais outros caminhos alternativos nos foram ocultados? Quantos egoísmos, narcisismos, egocentrismos estão escondidos no simples desejo de querer o máximo de felicidade individual para mim e para os meus? Quando compramos a idéia de felicidade individual como fim último da existência, o que mais estamos comprando junto? Ser feliz vai me fazer levar uma vida mais correta? Ou ser feliz vai me tornar uma pessoa ainda mais egoísta e autocentrada?
Buscar a liberdade para ser feliz, colocar nossa felicidade pessoal como medida de sucesso, talvez seja a maior de todas as prisões. Perceber que a felicidade não precisa necessariamente ser nosso fim último nos permite destravar os múltiplos potenciais sentidos de nossa própria vida. Se não vivo para ser feliz, vivo para quê?
A felicidade é uma prisão quando ela se torna a régua incontestável pela qual meço o mundo, o valor acima de todos os valores, o valor a partir do qual todos os outros valores são medidos. Pois colocar nossa própria felicidade individual no centro da nossa existência é, antes de mais nada, uma decisão moral.
A Prisão Felicidade não é escolhermos a felicidade como o objetivo último de nossas vidas (afinal, todas temos o direito de vivermos em função do que quisermos) mas sim não conseguimos enxergar nenhum outro objetivo último possível para nossas vidas que não seja a nossa própria felicidade individual. Se não existe opção à felicidade, então a felicidade, automaticamente, por definição, é uma prisão.
A conversa livre da Prisão Felicidade acontece no domingo, 1º de junho de 2025, e a aula, na quarta, 18.
Bibliografia utilizada: Livros: Sobre a vida feliz, Sêneca; Miseria de la prosperidad, Euforia perpétua, Bruckner; Em busca de sentido, Frankl; My Life with the Saints, Martin; The Happiness Industry, Davies; O mito da felicidade, Hecht; Breve história da felicidade, White; Felicidade, uma história, McMahon; Atenção., prática 18
(Vídeos da aula de janeiro de 2024: I Introdução; II História; III Iluminismo; IV Moralidade)
11. Prisão Empatia
Nossa sociedade tem recomendado “maior empatia” como antídoto à busca frenética, autocentrada e individualista por mais felicidade e mais liberdade. Entretanto, empatia, por si só, é um sentimento passivo, um capricho bem-alimentado, que quase sempre permanece dentro de nós mesmas sem maiores impactos no mundo.
Sim, cultivar a empatia é uma habilidade fundamental, que pode e deve ser exercitada, mas, por outro lado, ela não é a panaceia que pregam os manuais de autoajuda: a empatia tem limitações severas, entre elas ser imediatista, passiva, seletiva, condescendente, bairrista.
Cultivar a empatia é como juntar os ingredientes para fazer um bolo: se queremos que o bolo exista, é imprescindível termos os ovos e o leite, o açúcar e a manteiga. Mas, uma vez comprados os ingredientes, ainda falta fazer o bolo. Comprar os ingredientes e nunca fazer o bolo é pior que nada: é desperdício.
Quando a empatia se torna um fim em si mesma, quando simplesmente trocamos nossa antiga e egoísta “busca pela felicidade” por uma nova e bondosa “busca pela empatia”, quando nos satisfazemos pela complacência de um sentimento sem ação, de uma empatia sem altruísmo, então, sim, a empatia pode se tornar uma prisão.
A questão prática é como transcender o paroquialismo imediatista da empatia e convertê-la em ações políticas concretas que modifiquem a realidade. Se já descobrimos que liberdade é podermos escolher como agir no mundo, e que nosso objetivo último na vida não precisa ser apenas nossa própria felicidade individual, então já estamos prontas para transcender a passividade do sentimento empático e partirmos para uma ação efetivamente altruísta.
A conversa livre da Prisão Empatia acontece no domingo, 6 de julho de 2025, e a aula, na quarta, 16.
Bibliografia utilizada: Livros: Against Empathy, Bloom; Altruism, Ricard; O maior bem que podemos fazer, Singer; A vida pelos outros, MacFarquhar; Atenção.
(Vídeos da aula de maio de 2024: I Introdução; II Limites; III Ação)
Convencida?
Dúvidas
Somente por email: eu@alexcastro.com.br
Linguagem não-sexista
Em meus textos, para chamar atenção para o sexismo de nossa língua, inverto a norma e uso o feminino como gênero neutro. Não porque troquei um sexismo por outro, mas porque o gênero da palavra “pessoa” é feminino.
Trocar “meus alunos não calam a boca” por “minhas alunas não calam a boca” só mantém o sexismo da língua. Pior: sugere que são apenas as minhas alunas mulheres que não calam a boca.
Por isso, hoje, digo “minhas pessoas alunas não calam a boca.” Essa tem sido, pra mim, a maneira não-sexista de escrever.
Mais detalhes aqui: Mini manual pessoal para uso não-sexista da língua.
Calendário de aulas e atividades para 2024
1º domingo, 17h: Conversa livre Curso As Prisões
2ª quarta-feira, 19h: Aula avulsa para Mecenas
3ª quarta-feira, 19h: aula Curso As Prisões
Último domingo, 17h: Piquenique não-monogamia
Última quarta-feira, 19h: aula Grande Conversa Medieval
228 respostas em “Curso das Prisões”
[…] é a versão final completa da Prisão Classe. Como parte do Curso das Prisões e para futura publicação pela Editora Rocco, estou revisando e reescrevendo todos os textos […]
[…] Verdade, Religião, Classe, Patriotismo, Respeito, Trabalho, Autossuficiência, Monogamia, Liberdade, Felicidade, Empatia. […]
[…] busca um curso chamado de As Prisões, quem tenta viver a não-monogamia na prática, entre muitos outros exemplos, tendem a ser pessoas […]
[…] é a versão final completa da Prisão Monogamia. Como parte do Curso das Prisões e para futura publicação pela Editora Rocco, estou revisando e reescrevendo todos os textos da […]
[…] é a versão final completa da Prisão Autossuficiência. Como parte do Curso das Prisões e para futura publicação pela Editora Rocco, estou revisando e reescrevendo todos os textos […]
[…] presencial. Em 2023, a aula avulsa mensal está sempre em diálogo com o tema daquele mês do Curso das Prisões. Das obras estudadas, todas obras-primas, cinco foram escritas por mulheres. Todos os meus cursos […]
[…] prisões, tema muito bem abordado por um escritor que há anos acompanho e admiro, Alex Castro ( https://alexcastro.com.br/prisoes ) que diz: “As prisões são as bolas de ferro mentais e emocionais que arrastamos pela vida, as […]
[…] um verdadeiro quebrador de paradigmas (quer ele queira ou não). Por isso, eu considero as séries As Prisões e Exercícios de Atenção leituras obrigatórias para qualquer um que esteja minimamente […]
[…] 2018, estou dedicado a terminar de escrever O Livro das Prisões, então realmente não tenho previsão nem de volta ao Nordeste, nem de fazer novos […]
[…] 2018, estou dedicado a terminar de escrever O Livro das Prisões, então realmente não tenho previsão nem de volta ao Nordeste, nem de fazer novos […]
[…] 2018, estou dedicado a terminar de escrever O Livro das Prisões, então realmente não tenho previsão nem de volta ao Nordeste, nem de fazer novos […]
[…] 2018, estou dedicado a terminar de escrever O Livro das Prisões, então realmente não tenho previsão nem de volta ao Nordeste, nem de fazer novos […]
[…] compromisso: terminar O livro das prisões ainda aos 44, antes de completar […]
[…] 2018, estou dedicado a terminar de escrever O Livro das Prisões, então realmente não tenho previsão nem de volta ao Nordeste, nem de fazer novos […]
[…] 2018, estou dedicado a terminar de escrever O Livro das Prisões, então realmente não tenho previsão nem de volta ao Nordeste, nem de fazer novos […]
[…] O Livro das Prisões, meu objetivo é começar a reverter esse processo, começando por escrever mais […]
Conheci “As Prisões” há pouco. Há cerca de uns 6 meses, vi alguma publicação do Alex compartilhada por um contato em comum. Imediatamente, liguei meu lado “stalker” e zerei a linha do tempo do rapaz. Os textos, todos, apresentavam alguma quebra; contra-cultura; contra-ego. Tiveram momentos em que achei o Alex um sem-noção metido a besta – EU, privilegiando meu enorme EU, considerei algumas ofensas, que agora vejo necessárias -. Os textos são uma escola, porque o Alex, como ele disse, não posta coisas que eu sei que vou concordar, tanto como coisas que sei que não vou. O que eu aprendo através do Alex é a ser menos eu: diminuir ideias e preconceitos que já me pertencem. Alex, apesar de termos a religião em comum, não é meu Duvivier ou meu Silas: ele é a terceira opinião.
Gosto, assim como Alex, de ter os livros à minha disposição, porque não sugo suas entranhas e as cuspo pra fora quando convém ou assim que deixa de produzir. Não sou A pessoa da internet, mas adoro ter acesso Às Prisões sempre que posso, pra consulta. Eu explodiria com tanta informação, ainda que útil, tendo que não sou fiel somente ao Alex! Com o livro, a divulgação, por minha parte, também seria facilitada, assim como o aprendizado. Espero, ansiosa, pelo lançamento. Obrigada!
A série de textos As Prisões servem para (pelo menos pra mim), pensar sob um prisma totalmente diferente. Prisão dinheiro e trabalho, especialmente, mudaram minha vida.
Até em Bucareste, Romênia, estamos esperando pelo livro.
Comecei a ler as prisões há uns 4 anos e desde então cada vez que leio ou releio uma quando termino fico meses sem querer ler outra. Elas me quebram, moem, pisam. Todas as certezas que custei achar na minha vida, uma só prisão consegue estripar pra fora de mim. Fico triste e cansada, por isso demoro a ler de novo. E por conta delas minha percepção da vida e de mim mesma é outra. Saio de um texto como se saísse de um ano sabático.
Sou eternamente grata a você, Alex, por se colocar inteiramente nu na minha frente e me ensinar tanto, em tão pouco tempo. Quando as prisões se tornarem livros não vai ter desculpa para as pessoas queridas da minha vida não lerem. Um texto grande na internet cansa, mas um livro com todo esse conteúdo vai virar melhor amigo de muita gente. Tenho certeza que vai ser o meu.
Sou muito fã do seu trabalho Alex e sim compraria esse livro sem duvidas. Todos os temas são absolutamente bem discutido. Inclusive comparei dois, um para dar de presente a quem me apresentou seu trabalho.
Grande abraço
Adoraria ter esses textos em papel pra reler fisicamente!
Já tenho o costumo de voltar neles por aqui…
Leio tudo que o Alex Castro escreve. Quando sair o livro, certamente comprarei – possivelmente, alguns exemplares para presentear, inclusive.
Textos que mudaram minha vida. Aguardando ansiosamente o lançamento do livro.
Eu compro. Se fizer venda antecipada vale tb. Compro pq os temas são muito válidos.
Compro
Vai ser o livro que mais vou presentear pro resto da vida…
aguardando ansiosamente o lançamento.
Quero comprar o livro AS Prisões para ser meu, e para dar de presente.
Li muitos dos textos das prisões, mais de uma vez. Quero TER esse livro.
Da primeira vez que li, ele reverberou em mim por semanas. Realmente, torou meus dias mais leves. Muita coisa do que eu sinto sobre o mundo fez sentido, traduziu em palavas coisas que eu sinto sobre a vida, sobre o dinheiro, carreiras. Sobre se enquadrar.
Desde que vi, em 2012, a prisão monogamia muitas das minhas certezas forma abatidas. E talvez seja por isso que continuei seguindo e lendo o Alex. De alguma forma, esses abalos que recebo a cada final de texto motivam-me a ser uma pessoa menos centrada no meu eixo umbigo-córtex. Tem muito mais além disso, não que eu tenha certeza, porque isso não vale a pena ter.
[…] vez em quando, reconhecer as alegrias diária, mas nada sistematizado. Em 2016, lendo um texto do Alex Castro, sobre privilégios, relembrei essa experiência da terapia e, com isso, ficou muito mais fácil […]
As Prisoes me jogram em um lugar de inquietude e questionamento desde meu contato com o evento e os textos. Isso foi há 4 mais ou menos e ainda hj me impusionam de uma forma muito forte no sentidode repensar e questionar as bols de ferro mentais que arrastamos.
Eu pensava que tinha a cabeça aberta, que estudei Letras, análise do discurso, então sabia ler o mundo nas entrelinhas. Mas cada vez que leio um trecho d’As Prisões levo um tapa na cara. Os textos do Alex Castro se tornaram referência em vários argumentos com os amigos. São quase um guia pra mim. Gostaria muito de ler todos os textos reunidos!
As Prisões me quebraram várias correntes… Recomendo com muita frequência esses textos, e vez por outra tenho necessidade de revisitá-los, para seguir refinando essa percepção do que me aprisiona… Um livro que certamente teria e daria muito de presente!
QUERENDO MUITO ESSE LIVRO.
prevendo ser o best-seller mais NECESSÁRIO PARA O MUNDO.
textos maravilhosos! mudaram minha vida e minha maneira de perceber o mundo. não apenas pelo conteúdo que, em si, é riquíssimo. mas a maneira como tudo é apresentado segue um padrão lógico que passei a utilizar em outras situações da minha vida.
Muito precioso poder ressignificar ideias e olhar a vida de novas formas… foi isso que as prisões me proporcionaram e ainda proporcionam, pois sempre que revisito alguma há algo novo a ser peecebido!
“As prisões” me ajudaram a pensar a vida de uma forma em que não havia pensado ainda. São textos que me incomodaram bastante e, por isso mesmo, provocaram e provocam boas reflexões. Acho que é um livro que se pode consultar a todo momento da vida, especialmente naqueles em que a voz interna está gritando, mas só escutamos o que estão dizendo do lado do fora.
Não vejo a hora de ler todo o livro! A prisão conhecimento já mudou minha vida! Q direito tenho de intervir na vida do outro???
Gostaria de ter tudo isso compilado em um livro, para ler e reler sempre que achar necessário recalibrar minha percepção do mundo.
E poder indicar aos amigos que vejo se debatendo com anseios e incertezas diversas sobre a vida.
Sugestão: assume a 1a edição e coloca no Kickstarter ou outro crowdsourcing por aí.
As prisões é um livro para ser lido inteiro (=devorar). Depois guardado na estante para consultar esporádicas. Ou ser emprestado àqueles amigos “sem-noção” que todos temos. Para ser indicado como justificativa ao argumento “auto-ajuda não existe”.
mais uma excelente oportunidade para pensar o tempo, o homem e as humanidades desenvolvidades e moldadas sob o aprisionamento das essencialidades.
Acho que esses textos foram os que mais me fizeram pensar. Comecei a questionar coisas que nao sei se teriam me ocorrido sozinha… Sei la, grandes quebras de paradigma e estou ansiosa por ver esses textos publicados em um livro!
O projeto As Prisões deixou muito evidente pra mim o quanto estou presa achando que estou fazendo escolhas. Até hoje me pego pensando em cada exemplo que eu vi escrito. Seria incrível se todas as prisões fossem compiladas e virassem um livro, adoraria presentear muita gente com essa leitura esclarecedora da vida.
As Prisões vieram para chacoalhar nossas convicções!!! Já acompanho os textos do Alex há tempos e posso afirmar que mudaram toda a linha percepção da realidade. Ansioso pelo lançamento do livro!
As prisões será um livro essencial para pensarmos o presente, para refletirmos sobre os preconceitos que nos rondam e que nós mesmos perpetuamos. Espero, sinceramente, que seja editado por uma editora que saiba o quanto ele é importante e merece estar em todas as partes do país. Será possível incluir na lista do amigo secreto DESSE ANO? :p
Onde vende o livro As prisões? Ainda não está editado? Poxa. Que maravilha ter esse livro na cabeceira e a cada dia reforçar valores tão transformadores e libertadores. E poder presentear quem amamos com esse livro?!!! Eu quero “As prisões ” já!
Cuidado! Ler “As prisões” pode mudar a sua vida para sempre! Textos com potencial de vicio altíssimo! Maravilhosos!
Esses textos transformaram a minha forma de ver a vida. Desde que minha existência passou por uma reviravolta acabei encontrando os textos do Alex não me recordo onde mas tudo o que li me fez refletir imensamente sobre a minha forma de encarar as coisas e sempre recomendo para amigos e amigas. Essa semana mesmo encaminhei a prisão trabalho e a prisão dinheiro pra duas amigas!
Um livro que certamente comprarei não só para mim como para dar de presente a algumas pessoas queridas.
Já li todos os textos e ainda assim estou ansiosa pela publicação do livro. Vai ser daqueles de grifar, reler, e dar de presente depois.
Cada texto d’as prisões publicado foi prontamente compartilhado. Acredito que seja conhecimento extremamente relevante, especialmente em tempos de intolerância. Um livro com a compilação ordenada dos textos seria mais uma forma de compartilhamento. Um ótimo presente a ser dado, junto com o Outrofobia.
[…] sobre simplicidade, minimalismo, lidar com o outro, lidar com gente. Seus textos mais famosos são “As prisões” (aí tem o link de todas), textos longos (longuíssimos), construídos com o decorrer do tempo, […]
[…] Um dos meus autores preferidos (e se tornou mais ainda depois da lapada que recebi de Paulo Freire) é o Alex Castro – por sinal, ele é um dos donos do class média sofre. Ele escreveu um texto muito melhor que esse sobre privilegios chamado Prisão Privilégio, além de muitos outros com o tema prisões. […]
Super quero!
aguardamos ansiosamente pelo livro!
Aguardando ansiosamente pelo livro!
Ótimos textos! Quebram paradigmas de raciocínio, quebram pré-conceitos, nos faz pensar amplamente. Quero comprar o livro.
ei alex, que legal!
agora só falta o livro! :D
abração,
Sensacional!
Já baixei acho que uma s219381203 versões diferentes de cada prisão, conforme o Alex ia escrevendo. VOu guardando todas e ainda está tudo bagunçado. QUero um livro logo, organizadinho, impresso, coeso. Beijos Alex te amo a prisão dinheiro mudou minha vida.
Esperando pelo livro
Comprarei o livro das Prisões assim que sair.
Quando sai o livroooooooooo??????
os resumos já ajudam bem. mas eu ainda preciso muuuuuito do livro!! cadê?
Sim, por favor, um livro reunindo os textos As Prisões. Quero.
Há dois anos penso nas coisas com que concordei e discordei numa tarde sobre as prisões. Não vejo a hora de ler o livro pra relembrar tudo que se falou naquela tarde, sentir o conforto das coisas com que concordo e o desconforto com tantas outras que continuam me pegando de surpresa e me fazendo pensar.
Apenas isso: um livro necessario
Sou um apaixonada pelo seu trabalho Alex! Leio todas as News e compartilho sempre! Amo as prisões! Tinha q ter tudo num e book ou sei lá. ..eu ia arrasar nos “amigo oculto tudo” kkkkkkk!
Preciso desses livros! Excelentes textos!
Tenho uma lista de pessoas que quero presentear com esse livro!
Vou até procurar emprego com mais empenho para repor o dinheiro que guardei pensando em comprar meus exemplares!
:)
S2
s2
Com uma linguagem clara e direta, Alex Castro faz uma análise de conjuntura da contemporaneidade brilhante em seus escritos.
Em especial os textos: “Prisão dinheiro”, “Prisão trabalho” e os exercícios de empatia, me tornaram uma pessoa mais ética.
Aguardo ansiosamente o lançamento do livro.
Quando eu não sabia que tinha miopia, hipermetropia e astigmatismo (sim, tenho os 3) tudo o que eu enxergava eram borrões, nada tinha forma ou rosto. Depois de passar por um oftalmologista e uma óptica, pronto, lá estava eu de óculos e enxergava tudo. Era uma experiência totalmente nova e diferente e eu nem imaginava que se podia enxergar assim, achava que todas as pessoas só viam borrões como eu. O Alex é como o oftalmo, que diagnosticou meu problema e as Prisões são como meus óculos que me devolveram a visão, me tiraram do comodismo, me trouxeram coisas novas e coisas que eu não percebia que acontecia, agora tudo faz sentido. Aguardo ansiosamente pelo livro e quero presentear todos que amo com ele. Todo mundo precisa viver essa mesma experiência. Obrigada Alex!
os textos “as prisões” revolucionaram a meu modo de estar no mundo, e de compreendê-lo.
quero, preciso, exijo o livro com urgência. pra mim, e pra dar de presente pra milhares de prisioneiros que andam por aí, arrastando bolas de ferro invisíveis sem o saber… :)
Eu quero esse livro pra ontem!!
Me fez repensar a vida em vários pontos. Querendo MUITO este livro! <3
Taí um livro que acho que vale muito a pena. Gostaria muito de vê-lo publicado!
Espero ancioso pelo livro. Mesmo que não tenha nada que não esteja no site, seria ideal para presentear amigos!
Amo os textos do Alex!
Eu quero muito o livro por favor publiquem.Adoro o Alex Castro seus textos e sua forma de pensar são geniais.
Para quem nunca pôde ir aos encontros seria ideal poder ler o livro sobre.
O Alex merece, eu mereço, todos merecem esse livro.
Espetacular!
Um presente, considero uma “auto-terapia”, uma oportunidade de nos tornarmos seres humanos melhores.
Li praticamente todos os textos das Prisões, mudou minha vida de uma forma assustadora e só tenho agradecimentos ao Alex.
Quando sair o livro comprarei com todo o prazer e farei questão de ir a noite de lançamento aqui em SP, que espero ansiosamente que ocorra.
Abraços!
Textos geniais, como sempre! Aqui emRecife estamos esperando o livro!
Fui numa das palestras e vai ser o máximo ter esses textos todos comigo!
Também é ótimo pra presentear!
Esperando pelo livro!!
É necessário nos sentirmos mais livres, assim é bom ler sobre o que nos aprisiona, assim refletirmos e nos tornamos mais leves.
Textos que transformaram minha maneira de ver a vida. sempre que posso, recomendo. Alex é demais, um grande escritor. Admiro-o imensamente. Precisamos espalhar essa mensagem!
Aguardo ansiosamente pelo lançamento do livro impresso, e certamente serei um dos compradores, esses textos definitivamente fazem parte da minha vida, e ajudaram na transformação da mesma! Simplesmente muito obrigado!
Aguardando há muito tempo…
Todos precisam ler estes textos!
São palavras que precisam ser lidas, relidas, refletidas… É um manual da vida em sociedade. Inclusive pra se de presente a um amigo. Ou inimigo.
Velho, vai ser um livro ÉPICO. Mal posso esperar.
esse é o tipo de livro que eu quero ter na estante, pra reler e emprestar o tempo todo. aguardando a publicação. =]
Esses textos me trouxeram tantas boas reflexões! Muito bom saber que o livro está chegando! Haha já tô até pensando quem eu vou presentar!! Rsss
Aguardando ansiosamente :)
Li alguns trechos e aguardo ansiosamente a publicação do livro!!!
Aguardando há tempos por esse livro!
O Livro das Prisões é o meu livro mais aguardado de todos os tempos; não vejo a hora de vê-lo impresso, de tocá-lo, de folheá-lo, lê-lo e relê-lo, e principalmente, presentear pessoas com ele. Mas por que, se já li todo o seu conteúdo pela Internet, se já consegui rever tantos e tantos pensamentos e atitudes com o seu conteúdo, se já compartilho seus textos com os amigos? As respostas são muitas, mas as razoavelmente explicáveis poderiam ser ter reunidas todas as prisões num único volume físico, poder dar de presente algo que significa um presente para a sociedade (ainda), fazer os presenteados pensar “fora de suas caixinhas” (clichê, rs), ou como o Alex costuma dizer, chacoalhar as suas convicções. O livro será uma bandeira “por um mundo com menos pessoas toscas”, uma ferramenta perfeita para lapidar essas pessoas, como tem me lapidado.
Aguardando ansiosamente o livro.
textos que mudaram e acrescentaram muito na minha vida. quero esse livro!!
quero comprar esse livro
O textos as prisões mudou a minha vida. Aguardo o lançamento do livro para ter o meu o presentear as pessoas que amo!
Esperando ansiosamente.
Feliz em saber que logo teremos o livro!!!!
Espero que os textos das Prisões vire um livro em breve. São ótmas reflexões de como nosso cotidiano nos aprisiona sem que percebamos. Juramos ser livres, mas estamos acorrentados até o pescoço.
Aguardando o livro…..
Estes textos (todos eles) mexeram comigo de um jeito que nada tinha mexido antes. Mudaram meu jeito de ver tudo ao meu redor, Me fizeram agir pra mudar tudo ao redor. Me fizeram perceber que nossa maior prisão é o narcisismo. definitivamente. E, mais importante de tudo isso: me fez perceber que preciso (se quero um mundo melhor) sair do meu auto centramento e ter mais empatia pelas pessoas. Por todas elas.
Se hoje faço o que faço, tenho o estilo de vida que tenho (por que foi uma conquista, um desafio, que tento manter, dia após dia) é em, boa parte, por causa destes textos. Por causa desta mensagem.
O livro vai ser um tesouro, uma preciosidade, quase que ”o livro da transformação”.
Ansiosíssima.
Vou comprar com certeza!
Também quero e conheço várias pessoas que comprariam sem sombra de dúvidas! Manda a ver, Alex Castro!
Na espera desse livro :)
Textos maravilhosos. Quero em livro pra presentear a muita gente.
Aliás, uma versão em inglês não seria mal, pois os poucos que eu traduzo livremente para amigos próximos fazem muito sucesso…
Quero muito ler As prisões. Manda pra mim na Espanha? Beijos
Quero muito ler seu livro. Manda pra mim na Espanha? Beijos e sucesso.
Gostaria muito do livro As Prisões! acompanhei por aqui e pelo PdH todos textos e são incríveis.
Aguardando ansiosamente pelo livro das prisões!
O livro as prisões será um imenso sucesso pq retrata de uma forma realista as limitações que nós confrontamos diariamente e que estão no senso comum da sociedade.
Esses textos abriram minha mente, sempre releio e seria ótimo ter uma versão física para poder grifar ou até mesmo emprestar e dar de presente para um amigo especial :)
as prisões são uma literatura técnica, um manual pra vida. publiquem formato pocket book, e vou fácil comprar uma caixa pra distribuir no natal.
esses textos me ajudaram a tomar certas decisões e fundamentar alguns valores que tenho fora do senso comum. gostaria muito de poder compartilhar esses estímulos com muita gente.
Aguardando ansiosamente pelo lançamento do livro!
Por favor, nos avise quando estiver disponível!!!
Por favor, ao lançar nos avise. =)
Vou comprar com certeza!
Li uns poucos textos no seu Facebook, mas eu quero o livro e também quero dar um de presente pra alguém! Me identifico principalmente com os textos “prisão dinheiro”… Estou ansiosa esperando! :-)
Não lembro como cheguei ao blog LLL (bem que eu gostaria!!), mas caí diretamente na série As Prisões, que fui lendo sem parar e a cada frase eu ficava cada vez mais fascinado. Terminando um, já queria começar outro e não deixar pra depois. Porque esses textos foram trazendo à tona sentimentos e pensamentos que, ou já tinham brotado em mim, ou ainda estavam latentes, ou ainda nem tinham passado pela minha cabeça. Sentimentos e pensamentos que foram criando forma, ganhando corpo, crescendo, amadurecendo, se esclarecendo. E mesmos os textos com os quais a gente “não concorde muito”, servem para que a gente conheça um outro lado, um ponto de vista diferente, saber que existem outros caminhos, que não precisamos transformar em nosso estilo de vida mas podemos recorrer a eles quando precisarmos. Isso é muito enriquecedor. Comprar livro é a última coisa que eu faço, sempre busco biblioteca, emprestar, trocar.. mas vez ou outra eu compro algum, até mesmo que eu já tenha lido, pq é como se o livro tivesse sido absorvido por mim, como se ele passasse a fazer parte de mim, e sei que eu vou querer relê-lo outras vezes. O livro das Prisões eu já sei que é um desses. Já penso tbm em pelo menos umas três pessoas a quem dar de presente, e que tbm farão bom proveito, pessoas que já tem pelo menos um dedo do pé fora dessas prisões.
Eu trabalhava como diretor de arte em agência de propaganda, com ZERO tesão pelo negócio e procurando desesperadamente uma saída. Quando encontrei a meu plano B, tive medo, muito medo de arriscar sair daquele emprego para tentar algo novo.
Li os textos de “prisão dinheiro” e aquilo fez tanto sentido que me tranquilizei. Percebi que não precisava de muito para sobreviver e me senti disposto a levar um estilo de vida mais simples se isso significasse ir atrás do que achava importante. O resultado é que, 2 anos depois, levo uma vida radicalmente diferente, e um dos turning points foi justamente os textos das “prisões”.
Então, quando o livro estiver pronto, impresso e bonitão, vou te pedir uma única dedicatória “De nada. Ass: Alex Castro”.
Olha, leio o alex desde 2005 mais ou menos.
Primeiramente através de algum comentário sobre literatura, salvo engano, mas logo, logo as prisões se tornaram um dos meus sweet spots no blog dele.
Acho que a prisão dinheiro foi a que mais me ajudou.
Aliás, alguns ensinamentos da prisão dinheiro trago comigo até hoje, quando percebo que estou perdendo a liberdade.
Mal posso esperar para ler as prisões novamente.
Compraria fácil.
Eu quero!
Eu quero. Fico na espera.
Só conheci seus textos nesse ano, então as publicações das Prisões não cheguei a conhecer, ou seja, ansiosa pelo livro. Os trechos que tem publicado apresentam mesmo reflexões muito boas!
Comecei a ler os textos através de busca na internet em 2010, e não parei mais de acompanhar os textos. Já li dois outros livros, mas sem dúvida a série Prisões será o melhor dos livros.
Nunca li As Prisões, mas compraria com certeza!Tudo que leio de Alex é fantástico!
Pode colocar meu nome aí na lista, Alex!
Eu não li todos os textos, mas gostei bastante dos poucos que li. A Prisão Obediência, então, é maravilhosa. Uma conhecida minha estava passando por conflitos de autoridade muito sérios com a família, e ela disse que a leitura desse texto foi muito importante para ela conseguir enxergar coisas que ela não enxergava antes.
Estou aguardando a publicação desse livro não só para ler todos os textos, como para presentear algumas pessoas. Eu já perguntei isso a Alex algumas vezes, mas ele não deu respostas definitivas. E como eu não conheço o cara, eu não achei bom ficar cobrando – até porque isso não depende dele, é claro.
ler As Prisões me transformou numa pessoa insuportável, mas com certeza mais livre e feliz.
Espero ansiosa pela publicação de “As prisões”… Foram textos que me pegaram em uma fase crucial de minha vida e que me ajudaram muito a refletir sobre a minha responsabilidade em relação ao meu destino. No aguardo!!!
Eu querooooooo… Já li todos os livros publicados do Alex e não vejo a hora de ter “as prisões” em mãos!
Infelizmente não tive contato na época em que o Alex escreveu os textos de “As Prisões”, mas os pequenos trechos que ele disponibiliza me deixam com aquela vontade de quero mais!! E de entender um pouco melhor sobre como as prisões que nós mesmos criamos nos afetam diariamente.
Compraria o livro com muito prazer! :)
Publiquem, editoras, ou vou ter que fazer como fiz com o livro RRR: comprar a versão eletrônica diretamente do autor.
Quero esse livro! Quando vai sair ein? Adoro seus textos. Parabéns!
eu tb compraria!!!!
Pode guardar o meu exemplar!
Acabei de ler snippets dos textos e achei genial! Compraria o livro com certeza.
Alex, parabéns pelo seu imenso e belo trabalho de escritor. Estou tentando sempre acompanhar aquilo que escreve pois muitas coisas que escreve e como escreve são ímpares, pelo menos para mim. Muita coisa inclusive é conflitante com minhas crenças e esse é o motivo de estar escrevendo aqui. Vc escreveu no facebook: “O cristianismo, enquanto religião, foi totalmente inventado por Paulo de Tarso (sic) e, depois, transformado em religião de estado durante o fim do Império Romano”. Em Mt. 16:18 Jesus fala: “também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (…)”. A bíblia fala que a igreja é o corpo de Cristo, ou seja, é muito mais do que uma religião, como você mesmo parece entender em sua fala, ao dizer que Paulo inventou a religião Cristã, enquanto Jesus jamais falou sobre criar uma nova religião, mas sim em transformar a vida das pessoas por meio do seu Espírito. Em suma, eu gostaria muito de poder ler esse texto retirado de “prisão religião”, até porque estou estudando as cartas de Paulo às igrejas e gostaria de ver o que vc tem a dizer e possivelmente a me acrescentar. Espero que possamos trocar algumas ideias depois pela internet. Espero que consigo apoio de uma boa editora.
a prisão da verdade! meldels alex, lança esse negocio logo e termina com a nossa agonia =]
Não li os textos originais, mas estou ansioso. Que venha logo As Prisões!
Acho a ideia de publicar As Prisões excelente. Projeto com sucesso garantido, a meu ver.
Abç,
Rita
Olá Alex, espero ociosamente pelo seu livro.
abraços
pode publicar que eu compro! =)
Estou ansiosa pelo livro!
A história começa assim:
Eu encontro alguns textos seus no Papo de Homem. Começo a ler e me interessar cada vez mais pelo seu trabalho. Então, sou apresentada à trechos de um texto que não sei se está em andamento ou já existe publicado em algum lugar. O fato é que os tais trechos são incríveis e quero muito ler o “início, meio e fim” desses aperitivos. Aí, finalmente descubro que eles há anos foram disponibilizados e estão em processo de ficar ainda melhores, mas para o meu azar, não há previsão para nascerem. Ai, tortura!
Recadinho: Editoras burrinhas, publiquem logo “O Livro das Prisões”! Qual é a dificuldade de enxergar o nosso interesse?!
li alguns dos trechos que você postou no facebook e achei bastante interessantes, fiquei bastante curioso quanto ao resto, caso a publicação se concretize, é bem provável que eu adquira uma cópia, abraços!
Aguardo ansiosamente pelo livro.
Não li as Prisões na época, mas como admiradora do sue trabalho, estou ansiosíssima pra ler o ivro!
Espero que consiga publicá-lo o quanto antes, caro Alex.
É Alex, parece que vc mudou a vida de mta gente! Inclusive a minha!
Espero que o livro saia logo!
Até amanhã! bjs
Muita, muita, muita vontade de ler “o livro das prisões”
Eu compraria este livro.
Infelizmente, não tive a oportunidade de ler os textos quando estiveram on-line. Só leio alguns deles completos e trechos disponibilizados pelo Alex Castro em seu site e já fico maravilhado!
Gostaria muito de poder ter em mãos o resto dos textos e presentear meus chegados com eles.
Aguardo com grande expectativa!
Muito bom!!!
Foram os textos que mudaram a minha vida!!!
Precisa publicar… as pessoas precisam ler as Prisões.
Ainda estou ‘digerindo’ e refletindo sobre elas…
Com certeza será um bom presente para dar aos amigos. Eu quero!
Amo os textos sobre as prisões – são totalmente apaixonantes. Fiquei com eles na cabeça por muito tempo depois de ler e adoraria ter o livro.
Quando o livro for publicado, comprarei com certeza.
Eu já as li as prisões e aguardo ansiosa para ve-las em livro e poder presentear amigos e familiares que, assim como eu, possam se beneficiar dos textos do Alex Castro.
Não conheci As Prisões mas com certeza comprarei um exemplar para mim ao ser publicado. Os textos de Alex excelentes.
As recomendações e o frissom sao tant@s que eu fiquei curiosissimo! Quero uns tres exemplares…
preciso do livro das prisões porque eu também quero largar minha vida e fundar uma tribo de liberais, libertários e libertinos nas florestas de rondônia.
vou comprar não só um exemplar, mas vários (muitos amigos precisam de ler). life-changing, com certeza.
Cheguei a você através da prisão dinheiro. Bem, acho que não preciso falar mais nada.
Eu não li todos os textos na época, mas os que eu li me fizeram refletir bastante durante minha adolescência.
Espero poder comprar o livro logo!
Eu eu eu!!!!!!!
e mais uma amiga, pode colocar uns 10 pra mim na verdade, que eu vou dar de presente!
Mais um na fila. Demora ainda para ver a luz do dia?
Eu li as prisões acho que em 2009, e volta e meia ainda me pego repetindo alguns mantras. É muito bonito, gostaria de me dar um de presente, e também pra alguns amigos meus
Eu quero poder reler as prisões!!!!
Também estou na fila! :)
Eu compraria “As Prisões” em um livro no minuto em que saisse – em particular se tiver a opção de eBook (já que livros físicos são, de certa forma, uma prisão para mim)
Também estou na fila!
Olá, Alex!
Atualmente moro em São Paulo-capital, mas quando acompanhava as prisões morava no interior com meus pais.
Lembro que passava horas lendo e relendo e até mesmo reconhecendo algumas idéias minhas em palavras diferentes.
Passei um longo período afastada de computadores para uso pessoal e hoje lembrei que queria reler algumas das Prisões, naquele tal “Liberal Libertário Libertino”. Assustei-me em saber que ainda não foi publicado o livro. É um projeto bem antigo e posso até atestar que aqueles textos são melhores do que alguns outros livros seus.
Foi através da prisões que o reconheci como escritor e com certeza cuidarei de reservar meus exemplares [para mim e alguns para presente] assim que conseguir publicar.
Mas achei mesmo uma sacanagem eles terem sido tirados do ar! Queria tanto reler um pouco daquelas palavras…
Olá Alex! Moro em São Paulo e leio seus textos com frequência. Admiro seu jeito de escrever, parabéns. O primeiro contato que tive contigo foi através de uma indicação de meu amigo para ler As Prisões. Li e gostei muito pois acrescentou muito em minha vida.
Gostaria de ler novamente e mostrar para as pessoas que gosto. Aqueles textos mudarão varias pessoas. Espero que não editem tanto e andem logo poxa. Comprarei de imediato. Se puder me avise.
Até mais.
Olá, tive contato com alguns textos, mas não todos.
Gostaria muito de vê-los publicados em breve.
Não li a série na época mas fiquei curioso. Como tudo que você escreve, se não é precede uma tentativa de mudança, pelo menos faz questionar.
ficou rico e agora não precisa mais dos mecenas?
Estou aguardando para comprar!
Comprarei. Cheguei no final da festa,li só uns poucos textos, seria ótimo ler as prisões! Abraço.
Ola Alex,
Espero ansioso para adquirir o livro das prisoes. um grande abraco.
Olha, não li, mas pela fama e admiração que os textos ganharam na web (inclusive em muita gente que a opinião conta pra mim), tenho muita, muita mesmo, curiosidade pra ler.
Como eu costumo concordar com quase tudo o que você escreve, Alex, – não porque te ache genial ou algo do tipo, apenas leio muitos blogs, com vários níveis de concordância da minha parte, mas por algum motivo o seu está entre os que mais convergem comigo – acho até que vou ter a sensação de que é tudo um tanto óbvio, que já faz parte da minha visão de mundo há tempo demais pra eu achar que se trata de alguma reflexão arrebatadora.
Mas pra saber isso, eu preciso ler. Torço pra que você consiga publicar, e ainda que as ideias não mudem a minha vida, acho mesmo que terei uma leitura bem agradável, como é com o blog.
Oi Alex, li seus textos ja tem um bom tempo. Até hoje comento com amigos, mas não encontro mas as prisões para mostrar a eles.
Anda logo com seu livro poxa. rsrsrs
Grande abraço!
Oi Alex, você não deve lembrar… Mas eu escrevi um texto há alguns anos sobre como os seus textos influenciaram a minha vida. Se você quiser te mando por email. Bjs!
bem, eu não li *ainda*, e espero ansiosamente a publicação para comprar o meu. Me avise por e-mail por favor.
Li todas as prisões, amei, salvei todas no computador para a posteridade (sabe como é, blogs tendem a desaparecer da noite pro dia e eu não queria perder algo tão valioso).
Se sair um livro, é mais do que certo que compro.
Não conheci a série, mas boto fé no que o Alex escreve. Com certeza vai se juntar ao LLL aqui em casa!
PRECISAMOS desse livro! :)
eu e todas as pessoas do meu convívio: minha irmã, meus amigos, meus colegas de trabalho… até meus filhos (quando os tiver)
Separa (pelo menos) uma cópia pra mim aí! ;)
Não tive a oportunidade de ler a série quando ainda estava no ar, mas só pelos depoimentos e por tudo que já li do Alex, com certeza compraria esse livro… me considero sim um dos leitores ansiosos!
Abs
“As prisões” são textos excelentes que mostram como alguns conceitos e comportamentos, impostos seja pela educação que recebemos seja pela sociedade, podem tolher o ser humano e fazê-lo se sentir infeliz, frustrado, angustiado e outros sentimentos que te botam pra baixo. E pra piorar, sem a pessoa saber a origem disso. Alguns textos te fazem pensar “Puxa, e não é que faz sentido, (…) tá mesmo atrasando a minha vida”. E motivam a uma mudança de atitude que faça reverter essa infelidicade.
Mas que fique claro, não são textos de auto-ajuda com mensagens tatibitati. As frases, diretas e às vezes usando palavras de baixo calão, podem chocar. Mas para mim é um choque que sacode e desperta, faz o leitor acordar para a vida.
Conheci a série num momento pessoal de libertação de uma série de prisões, e os textos foram incríveis para que eu pudesse definir quem eu queria ser dali pra frente. Muito do que sou hoje e da forma pela qual me relaciono com as pessoas foi, de alguma forma, estabelecido em diálogo com As Prisões.
Comparei um volume pra mim, e, pelo menos!, mais dois para presentear.
Conheci a série num momento pessoal de libertação de uma série de prisões, e os textos foram incríveis para que eu pudesse definir quem eu queria ser dali pra frente. Muito do que sou hoje e da forma pela qual me relaciono com as pessoas foi, de alguma forma, estabelecido em diálogo com As Prisões.
Comparei um volume pra mim e pelo menos mais dois para presentear.
Não tive a oportunidade de conhecer a série, mas desde que conheci o LLL adorei os textos do Alex.
Tenho certeza que valerá apena lê-los.
“As Prisões” me fizeram chegar ao blog, e dele nunca saí. Considero-as a obra prima do Alex apesar de reconhecer toda a qualidade das outras séries de posts. Realmente me encontro ansiosa à espera dessa publicação para reler incontáveis vezes e presentear importantes amigos.
Sim, estou ancioso pelo livro. Mesmo já tendo conhecido os textos no blog, quero lê-los novamente, juntos. Creio que o impacto será mais forte.
E poderei presentear os amigos que ‘precisam’ ler os textos.
No aguardo.
Hevécio
Faz um tempo que li As Prisões, de modo que a memória pode estar distorcida sem uma revisão recente. Vou falar das impressões que ficaram, do que a experiência de ler As Prisões significou para mim em retrospecto.
Diz o provérbio que uma mente, uma vez que se expanda, não se contrai novamente. Ou alguma coisa parecida. Que, quando você vê a verdade, quando sua percepção se abre, não dá mais para ignorar, des-ver o que viu, voltar medìocremente para o buraco úmido e escuro. As Prisões de Alex Castro são um dos instrumentos a serviço de transformações dessa ordem. Mostram, de modo bem didático, onde é que estão as ideias tacanhas, retrógradas, que aprisionaram você até hoje e das quais você não se tinha dado conta, de tanto que a sociedade está impregnada delas. Depois que você lê As Prisões, passa a ver, com muito mais clareza, várias e insidiosas ilusões de limitações a sua liberdade, limitações que não existem, mas que a sociedade convencia você de que existissem. E não dá mais para des-saber, des-ver, des-entender. Sua mente se expande, você se percebe livre como não sabia, e aí é levado a questionar tudo que sabia, e rever todo seu comportamento, e perceber sua responsabilidade, sua capacidade até então ignorada, e sua liberdade de mudar sua vida.
Uma leitura que é, no mínimo, necessária a todo o mundo, especialmente, mas não apenas, a adolescentes inteligentes e a todo o mundo que tenha o hábito de questionar a si e ao mundo.
Os textos sobre “As prisões” não são geniais. São corajosos. Dizem o óbvio com todas as letras.
Bem, talvez eles sejam sim geniais exatamente por isso.
Alguém TINHA que escrevê-los. Mas quem escreveu foi Alex Castro.
Todos os meus conhecidos ganhariam um de presente.
Aguardo ansioso.
Os textos sobre as prisões foram fundamentais para uma revisão de muitas, muitas atitudes e sentimentos meus – depois deles repensei, aprendi, chorei, ri, me descobri, foi sensacional.
Comentei com vários amigos meus sobre os textos e todos estão à espera de uma oportunidade de conhecê-los. Isso mesmo sem que tenham lido nem um mísero parágrafo, o interesse apareceu só pelo valor da idéia.
Realmente, só falta uma edição caprichada para aproveitar. Estou na torcida desde já!
As vezes me canso do Alex novo…
Eu adorei as prisões, li todas, hoje gosto mais das prisões
do que do autor.
Portanto e um livro que vou querer ter.
Eu infelizmente não conheci ” AS PRISÕES”… mas, gosto muito do blog LLL. Além disso, tenho um carinho especial pelo editor e pelos textos dele… Aguardo ansiosa para ter em mãos o livro.
Boa sorte!!
Acho que este é o melhor trabalho do Alex, na minha opinião. O motivo principal pelo qual eu leio sempre o blog dele.
Esta série de textos é muito boa, escrita com objetividade, bom humor, perspicácia e muito bom senso.
São textos gostosos de ler e que prendem a nossa atenção pela abordagem singular e aguda de temas comuns do cotidiano de todos nós.
Que venha o livro!
Foi com as Prisões que eu fui apresentado ao trabalho do Alex Castro e foram esses textos que começaram a mudança de pensamento pela qual eu venho passando.
Sabe quando, de repente, você se toca de que é possível ver as coisas de outra maneira? Foi isso que aconteceu comigo com esses textos. E hoje eu fico muito triste por não poder lê-los na internet. Portanto, que venha LOGO o livro!
Não li todos os textos, mas os que eu li foram muito bons e me ajudaram a entender muitas coisas que estavam acontecendo na minha vida e eu não entendia, ou coisas que eu sempre fiz unicamente para agradar os outros e nem me dava conta do que estava fazendo.
O destaque especial vai para a Prisão Obediência. Li e encaminhei esse texto para minha lista de contatos na época, e muita gente se identificou com as ideias contidas lá e reagiram positivamente ao texto.
Estou esperando a publicação do livro. Já leio o LLL de graça há quase dois anos, e a compra do livro das Prisões será a minha primeira contribuição a esse cabra que tem-me dado altas ideias. Já estou no aguardo.
P.S.: a série sobre racismo fez o maior sucesso entre os meus e as minhas estudantes ano passado. Bem que você poderia reuni-las em um livro também.
A série das prisões foi a melhor coisa que eu já li na internet. Só isso.
Esses textos foram o estopim de várias das minhas crises de identidade, de moral, de valores… ajudaram a eu me transformar numa pessoa não livre, mas ciente das prisões que me rodeiam e sempre na tentativa de me libertar um pouco mais delas.
Mas, não vou mentir, Alex, quanto mais a gente sabe das nossas próprias prisões – e a partir das suas prisoes eu acabei descobrindo algumas das minhas prisoes, nao necessariamente as mesmas que as suas – enfim, quanto mais descobria as minhas prisoes, pior me sentia.
Então não posso dizer que a série d`As Prisões deixaram a minha vida melhor. Acho que deixaram um pouco mais angustiante. Eu teria cuidado sobre quem presentear com um livro (mas com certeza iria me presentear).
[…] This post was mentioned on Twitter by Alex Castro, Alex Castro, Alex Castro, Alex Castro, aiaiai 63 and others. aiaiai 63 said: RT @alexcastrolll: Vc tem interesse no Livro das Prisões? Por favor, dê sua opinião aqui: https://alexcastro.com.br/prisoes […]
Li várias vezes – quando ainda estavam disponíveis – enviei os links para várias pessoas, e vou comprar para mim e para outros o livro. É para ler quando precisar pensar, se avaliar, se conhecer, mudar. São ótimos textos.
a graça das prisões é que todos possuem as suas próprias prisões. que as prisões não é algo exclusivo seu, que você não é um fracassado por possuir amarras. ao mesmo tempo que é um soco no estômago, pois vemos pô eu sou assim. será que posso mudar. é por isso que gosto das prisões
E isso de formar uma comunidade de leitores e interlocutores pela rede é realmente fantástico. São lindos mesmo. Bastou contar que esta página estava aberta pra comentários, e em quatro horas já veio tudo isto de gente comentar? Com opiniões assim convictas, leituras comovidas mesmo dos textos?
Sabe o que é isso em termos de internet, pra um cara publicando sozinho num blog tão cabeção? hehehe. Isso é ouro, gente. Publiquem esse sujeito. :)
O Alex faz há anos um percurso de reflexão e mudança pessoal, relatado em público, por escrito e dando a cara pra bater num blog — é isso mesmo?? Que fascinante. Quanto mais eu leio mais me impressiona, mais me interessa, mais eu tenho vontade de dialogar com isso. E muitos posts antigos do blog (porque a gente vai pulando de um pra outro, querendo entender melhor o que ele está sacando, querendo ouvir mais e conversar) dão links para os famosos textos das prisões. Pelo que vi, são termos e temas cujo debate é realmente polêmico e frutífero. Só que eu cheguei depois e não li… então que venha essa publicação, porque eu quero bastante continuar essa conversa.
Os textos das prisões foram os que mais me fizeram repensar sobre as minhas antigas certezas.
O livro com certeza faria parte da minha estante.
As prisões formam os primeiros textos que eu encontrei sobre o Alex Castro, em 2006, acho, numa busca sobre o tema para um trabalho de socio-economia em Marketing. Os textos são maravilhosos e sou declaradamente fã da idéia de fazer o livro uma realidade. Conte com meu voto e meu livro como se comprados! ;)
Descobri o blog LLL em uma fase de profundo amadurecimento e, acredito, as Prisões foram cruciais para tomar alguns caminhos e não outros. Superei preconceitos, medo, angústias através destes textos. Muita coisa mudou – o Alex, então, nem se fala o quanto mudou :) – mas o poder destes textos, no que acerta e no que aliena, continua ímpar. Mal vejo a hora de ter meu volume, bem editado e emprestável :)
Conheci o Alex pelos posts das prisões, e lembro de ter enviado e reenviado vários desses posts a muita gente.
Não são textos para concordar. São textos para fazernos capazes de discordar do mundo, da realidade, das grades mentais que nos impedem alcançar nossos plenos potenciais.
Espero que saia a preço barato, porque eu comprarei caixas para presentear.
Antes eu não tivesse conhecido esses textos das prisões… Eles me lembram, dia após dia, que não sou tão livre como pensava, que a liberdade está distante e que fracasso em conquistá-la. Me lembram que tenho que buscá-la sempre; incansavelmente, e que não posso me acomodar, que nada que existe é natural e normal e tudo tem uma razão de ser e tudo é questionável e mutável.
Ainda bem que conheci os textos das prisões.
As Prisões foram os primeiros textos que li do Alex Castro. Vale muito a pena ter um material daquele pra presentear uns cabeças duras por aí. E pra minha cabeça dura também é bom relê-las de vez em quando
Caramba,
Seria maravilhoso ter o livro das prisões impresso. Desde que li no blog recomendo toda a série para várias pessoas, mas poucas gostam de ler na internet. Eu compraria vários e daria de presente para muitos. Sugiro, por isso, fazer uma edição bonita mas econômica.
O que eu gosto nas Prisões é que o conteúdo é subversivo, mas a forma é direta, facilmente assimilável. Quando o Alex as publicou no blog, todo mundo ia comentar, porque são idéias que tocam na subjetividade das pessoas; como se fosse algo sobre o qual todo mundo tem opinião.
A que mais me marcou foi a Prisão Verdade. Eu estava começando a escrever ficção, e os textos do Alex me deixaram mais à vontade inclusive para “ficcionalizar a vida real”. Nada como, nas conversas entre amigos, inventar um pouco, tornar os relatos mais vívidos do que os próprios fatos a que eles se referem.
As prisoes marcaram minha adolescencia e com certeza compraria mais de uma cópia se elas fossem compiladas em um livro – assim como fiz com o LLL.
Nossa, eu procurei ontem mesmo o texto sobre religião, queria disseminá-lo por aí. Fiquei tão cabisbaixa porque não encontrei…
Quero o livro das prisões! Ou melhor: pre-ci-so dele!
Quando eu era crente, caipira e ingênua, parei de ler seu blog por um bom tempo porque as prisões me faziam pensar – e nada pior para um religioso que pensar!
As prisões fizeram parte da minha mudança de cidade e de um jeito de encarar a vida (mesmo o Alex não sabendo disso).
Fiquei extremamente transtornado depois de ler aqueles textos e percebi que tinha que mudar alguma coisa em mim e que não devia ser tão difícil de me libertar das minhas próprias amarras.
Ficaria lindo na prateleira de casa para consultas.
Apoiado!
Adorei os textos sobre as prisões. Mudaram a minha vida quando eu era adolescente, quebraram uma série de preconceitos e me ajudaram a ser uma melhor pessoa.
Inclusive depois que entrei pra faculdade percebi que esses textos tinham muito mais a oferecer do que eu havia percebido no começo e descobri vários aspectos deles em uma segunda leitura.
Sou um dos leitores ansiosos!
Abraço.
Ah, as prisões, esses foram os textos que fizeram muito sucesso e foram amplamentes debatidos lá na faculdade!