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Listinhas literárias

Pessoas autoras vivas favoritas:
Alexievich, Houellebecq, Lobo Antunes.

Autoras mulheres favoritas:
Alexievich, Brontë, Chopin, Morrison, Murdoch, Woolf, La Fayette, Weil, Lispector.

Livros preferidos de todos os tempos:
Bíblia, Declínio e queda do Império Romano, Ilíada

Melhores romances escritos nas Américas no século XIX:
Cecilia Valdés, Dom Casmurro, Moby Dick.

Livros para entender o Brasil:
Casa grande & senzala, Quarto de despejo, Os sertões.

Pessoas autoras russas fundamentais que não são nem Tolstoi, nem Dostoievski, nem Tchecov:
Turgeniev, Gorki, Gogol.

Melhores romances brasileiros:
Dom Casmurro, Grande sertão: veredas, Hora da estrela, Água viva.

Melhor romanção romântico do séc.XIX:
Os miseráveis, de Hugo.

Melhor romanção realista do séc.XIX:
Fortunata y Jacinta, de Galdós.

Romanções que ainda pretendo ler ou terminar de ler:
Ulisses, Montanha mágica, Homem sem qualidades, Em busca do tempo perdido, Tristam Shandy, Eneida, Ana Karenina, Fivina comédia.

Melhor best-seller internacional brasileiro que as pessoas brasileiras insistem em ignorar:
Quarto de despejo, Jesus.

Melhores pessoas historiadoras:
Fraginals, Freyre, Gibbon, Thompson.

Três pessoas poetas essenciais:
Whitman, Whitman, Whitman.

Melhores romances apesar do final frouxo:
Lord Jim, Morro dos ventos uivantes, Crônica da casa assassinada.

Melhores obras inacabadas:
O castelo, O processo, O romance da pedra do reino, Eneida, O cemitério dos vivos.

Melhor pessoa autora em língua portuguesa, todos os tempos:
Lispector.

Melhor grupo para ir tomar uns gorós em Viena:
Freud, Schnitzler, Zweig.

Melhores contistas:
Borges, Kafka, Machado, Maupassant, Tchecov.

Melhor romance pós-moderno escrito antes da pós-modernidade:
Manuscrito encontrado em Saragoça, de Potocki.

Melhor morte da literatura:
Capitu, em Dom Casmurro.

Melhores livros da Bíblia:
Gênesis, Samuel/Reis, Eclesiastes, Jó, Apocalipse de Esdras.

Melhores autores hermanos:
Borges, José Hernández, Sábato, Saer.

Melhores personagens de séries de literatura de entretenimento:
Alatriste, Fletch, Lupin, Wolfe.

Melhores autores claramente podólatras:
José de Alencar, Dostoievski, Kafka, Antonio Torres, Edmund Wilson.

Melhores obras nas quais rigorosamente nada acontece:
O jardim das cerejeiras, Princesa de cleves, Paixão segundo G. H.

Melhores mulheres malvadas da literatura:
Ayesha (Ela, de Haggard), Cathy (A leste do éden, de Steinbeck), Milady (Três mosqueteiros, de Dumas), Jadis, a feiticeira branca (Leão, feiticeira, guarda-roupa, Lewis), Marquesa de Merteuil (Relações perigosas, Laclos), Xenia (Noiva ladra, Atwood).

Melhor livro de não-ficção no qual não se pode confiar em nada:
Peregrinação, de Mendes Pinto.

Melhor final de romance:
As últimas sessenta páginas de Moby Dick.

Melhor romance chato:
Moby Dick.

Melhor livro sobre pessoas pobres escrito por burguesinho rico:
Memórias de um caçador, de Turgueniev.

Meu irmão de coração:
Agostinho de Hipona.

Livro que eu tenho mais vergonha de gostar:
A nascente, de Rand.

Minha deusa-guia mor:
Weil.

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é com uma alegria tão profunda

acabei de reler a hora da estrela. talvez pela quinta ou sexta vez.

sim.

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os livros que mais me marcaram

não necessariamente os livros que gosto mais. ou mesmo os livros que admiro.

mas os livros que mais me marcaram mesmo, que mudaram meu jeito de ser, de pensar, de escrever, de contar histórias, de ler.

biblia
declinio e queda do império romano, gibbon
agua viva, lispector
a hora da estrela, lispector
memórias de um caçador, turgeniev
folhas de relva, whitman
walden, thoreau
lord jim, conrad
os miseráveis, hugo
ficções, borges
cecilia valdés, villaverde
manual dos inquisidores, antunes
os trópicos, miller

* * *

ninguém lê do mesmo jeito depois de ler ficções. água viva e manual dos inquisidores me ensinaram que eu podia fazer muito mais com a língua portuguesa do que imaginava possível. a bíblia e gibbon me ensinaram tudo o que sei sobre a arte de contar histórias. os trópicos e folhas de relva me ensinaram um amor pela vida além de todas as fronteiras e de toda a lógica. walden e lord jim me ensinaram, pelo contrário, um certo autocontrole e uma sobriedade que são tão importantes quanto. cecília valdés me mostrou como os horrores da escravidão podem virar grande literatura. hora da estrela, miseráveis e memórias do caçador me ensinaram como escrever e como abordar as histórias das pessoas humildes e marginalizadas.

* * *

não entraram na lista meus dois autores preferidos, que me marcaram pela enormidade da obra e não por nenhum livro específico: tchecov e kafka.

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meus autores preferidos.

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aquelas velhas listas de pessoas autoras

minhas pessoas autoras preferidas, de todas as áreas: as que mais me deram prazer, me colocaram para pensar, me fizeram viajar.