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Como nos velhos tempos, conto

“Como nos velhos tempos” é um dos contos inéditos do novo livro de Alex Castro, Mentiras reunidas.

“Como nos velhos tempos” é um dos contos inéditos do meu novo livro Mentiras reunidas. Abaixo, o comecinho.

* * *

Dessa vez, o Aparecido ligou e não queria nem dinheiro emprestado, nem que eu o representasse de graça: estava me convidando para uma festa, uma reuniãozinha, na próxima quinta-feira.

            — Sexta é dia de trabalho.

            — Vai ser badalação selvagem, não. Só alguns amigos aqui em casa, reviver os velhos tempos, celebrar o novo milênio.

            Nesse truque eu já caíra. Ele devia pressentir que tentava evitá-lo. Fugi tanto que inventava reuniõezinhas, usando sempre a velha conversa, sobre os velhos tempos, os velhos amigos, nossa velha amizade.

            A última fazia dois meses: cheguei lá e éramos só nós dois. Quer dizer, nunca só nós dois: éramos eu, ele e seus problemas, suas dívidas, suas carências. Enfim, um grupo grande, eclético e diversificado, a receita de sucesso de qualquer festa. Quando saí de sua casa, mais alguns milhares dos reais de Fernanda (não consigo chamá-la de Hélio!) estavam no bolso do Aparecido, sem perspectiva de retorno: em nossa amizade, velha amizade, a corrente de dinheiro escorria sempre na mesma direção. Além disso, também me comprometera a representá-lo de graça em outras tantas de suas várias pendengas judiciais. Aparecido parecia querer usufruto exclusivo de mim: eu desperdiçava nele o pouco dinheiro de Fernanda e não me sobrava tempo nem para trabalhar dobrado tentando recuperá-lo.

            Mas, dessa vez, garante ele ao telefone, seria diferente:

            — Vai vir todo mundo. Todo mundo mesmo. O povo do Anglo, a galera de Búzios, os amigos do Country, quem consegui encontrar.

            E desfiou o rol de nomes, pessoas que há anos eu não via, não pensava, não tinha interesse em encontrar.

            Confirmei presença, mas Beatriz saiu do chuveiro e eu estava de cuecas, lendo na sala:

            — Ainda assim? A gente vai se atrasar.

            Fechei o livro com cautela deliberada, tentando ganhar tempo:

            — Não sei se quero ir, amanhã trabalho cedo, vamos acabar voltando tarde.

            — E seus amigos?

            Sou um rato, sou mais que um rato, sou um ratão-do-banhado, sou uma ratazana de praia. Não basta Aparecido me incomodar: seu desmesurado amor por mim faz com que me culpe pelo incômodo.

            Sou um rato? Pelo incômodo? Pelo incômodo do incômodo? Por não ter confiado? Por ter feito meia dúzia de ligações? E aí, você vai? Isso, hoje. Vai mesmo? Eu? Claro que vou. Eu e todos. Todos iam. Todos confirmaram nos mais enfáticos termos. Amigos de praia e do cursinho, de Búzios e de Capivara. Todos. Sem exceção.

            Mas fiz um muxoxo:

            — O Aparecido é seu melhor amigo. Independente de quem vai, você não pode deixar de ir.

            Ai, Bia. Queria não ter segredos entre nós. Não tenho, aliás, quer dizer, eu não, mas esse segredo não é meu. É do Aparecido. É para o bem dele. É para você não odiá-lo.

            Com os amigos, vivemos depressões e planaltos: os momentos que passamos nos cumes compensam as horas que chafurdamos pelos alagados. As esposas, entretanto, não gozam conosco os prazeres: só emprestam ouvidos às lamúrias.

            Então, volto de Los Angeles, enfurecido e sem um tostão. Tinha dito ao Aparecido que era um passeio econômico, na milhagem, ficando em seu apartamento, só para ver como estava, sem extravagâncias. E ele, sabendo disso, me levava a lugares caríssimos, e ainda queria pagar — o que eu não deixava, claro, então acabava morrendo em quarenta dólares por cada bife com fritas. Resultado: gastei dois mil dólares em uma viagem cujo orçamento era duzentos.

            Em casa, enquanto fazia contas raivosas e batia com o punho na mesa, Bia, ao meu lado, só balançava a cabeça e conferia os valores: esse Aparecido, hein?, que fanfarrão!

            O buraco no nosso orçamento era fácil de entender, mas como ela entenderia que ir aos Estados Unidos só para ver como ele estava (“Aparecido tem depressão, e se fizer uma loucura?”) era um sacrifício que faria por poucos? Ela se identificava com a minha irritação, mas como se identificar com as décadas de memórias compartilhadas que me uniam àquele inconsequente?

            Como explicar que meu almoço com a Linda Carter foi uma das maiores emoções da minha vida, que compensou os dólares que gastei e mais um pouco, e que só foi possível porque estava lá, visitando o Aparecido e porque ele me conhecia como ninguém; porque tinha suas conexões no mundo do cinema e porque decidiu me realizar esse sonho?

            O problema não é nem que só passamos o lado ruim de nossos amigos para as esposas. Poderíamos passar o lado bom também, e com mais ênfase, e o resultado seria idêntico. A empatia da felicidade é insignificante: ninguém se identifica com a alegria dos outros. Faz mal até de ouvir. Mas quem não se delicia com a desgraça alheia? Os dois mil dólares, qualquer um entende: para entender a Linda Carter, só tendo crescido comigo, entrado na minha cabeça, sendo eu.

            O processo é irreversível: à medida que acumulam nossos ressentimentos e ignoram nossos prazeres, as esposas vão cultivando uma ojeriza cumulativa aos amigos. Um belo dia, você se descobre morando com alguém que não suporta nenhuma das outras pessoas que lhe são queridas.

            Então, não. Como mais um de tantos favores ao Aparecido, talvez o maior, não contei nada, ou quase nada, à Beatriz. Houve dias em que o silêncio era como uma agulha me espetando por dentro da calça. Uma era (de fato) minha melhor amiga; o outro, um refugo problemático da infância. Mas não podia. O dito não se desdiz. Minha irritação com o Aparecido curava-se: ele mesmo a curava, com seu jeito expansivo e generoso, com sua alegria inabalável e irritante. Beatriz não o perdoaria nunca.

            Para ela, ainda éramos os grandes amigos de sempre, unha e osso, desde o maternal. Nunca houve estremecimento entre nós, nunca lhe emprestei o dinheiro de Fernanda, nunca perdi meu tempo representando-o de graça em casos que não ganharíamos. Para Bia, a aversão contra a qual eu lutava, a aversão que eu mal admitia, essa aversão ela nem desconfiava. Aversão é palavra forte. Não chamaria de aversão. Talvez algo parecido. Existe meia aversão?

            Mas é difícil, tão difícil.

            Eu me massacrava. Os anos no colégio católico não me convenceram de que Jesus era o Senhor e nem de que Deus existia: conseguiram, entretanto, me incutir perfeitamente a cultura da culpa.

            Então, é assim, seu merda? Enquanto o mercado financeiro está em alta, enquanto seu amigo milionário falastrão vaza dinheiro por todos os poros, aí, maravilha. Vamos sugar, vamos aproveitar: carona no Landau até a escola, passeio na lancha até Paraty. Mas basta surgirem problemas, a fonte secar, ele pedir ajuda… e você escarra na mão que beijou? Seu bosta.

            Na verdade — a coroa de espinhos se encrava em minha testa e, em algum lugar, os padres comemoram sua pequena vitória — era verdade. O que querem de mim? Sou falho, sou nojento, sou ingrato. Jesus foi perfeito para não precisarmos ser. Cada vez que encontrava o Aparecido, era um novo problema, um novo buraco, uma nova angústia. Dívidas trabalhistas com empregados que sabiam demais. Inadimplência no condomínio. Legalizar a situação do sítio de Capivara. Lutar na justiça pela pequeníssima herança do pai. O leilão sempre iminente de todos os bens. E os empréstimos, múltiplos empréstimos, empréstimos sem fim. Não basta fazer, representar, protocolar, negociar, impetrar: tenho que gostar? Quantas faces preciso oferecer, Jesus? Só tenho duas.

            Entendam: queria ajudar, estou ajudando, ajudei muito, mas tenho culpa de não sentir mais prazer? De inventar falsas justificativas —para ele, para Bia, para mim — para não precisar vê-lo?

            Beatriz estava certa: não tinha como não ir.

            Ainda era a mesma cobertura na praia da Barra. Durante anos, foi o maior apartamento no qual entrei. Quando éramos meninos, parecia englobar o mundo: desenhávamos mapas para nos orientarmos. Depois, à medida que crescíamos, o apartamento encolheu, mas nunca chegou a ficar pequeno. (Sei a metragem. Jamais será pequeno.)

            Minha infância inteira aconteceu ali: era a casa mais prática e a mais espaçosa, tanto para reuniões de grupo quanto para festinhas dançantes; a praia em frente tinha as melhores ondas e o condomínio, as melhores quadras; havia muitas empregadas para limpar nossa bagunça e, talvez mais importante, um pai que parecia, de verdade, surpreendentemente, adorar a casa cheia de crianças.

            Então, tinha sido ali. Naquela sala, combinamos de ir jogar bola dentro da capela do colégio e acabamos suspensos. Naquela varanda, beijei a Otília pela primeira vez, minha namorada de quatro anos e com quem perdi a virgindade. Naquela biblioteca, em um telão, vi o meu primeiro filme pornô. Naquele lavabo, cheirei minha primeira carreirinha. Naquela praia, aprendi a surfar. Naquele retorno da Sernambetiba, dei um 360 e quase morri.

            Já o Aparecido acabava que nem conhecia nossas casas. Para quê? De certo modo, tínhamos até vergonha. Em sua cobertura, nós, um bando de moleques melequentos, éramos tratados como lordes por copeiras uniformizadas e havia sempre comida importada que só conhecíamos por rápidas passadas pelo Duty Free — água Perrier, Cream Cheese Philadelphia, M&Ms. Com que cara receberíamos Aparecido em nossos apartamentinhos apertados, nos condomínios baratos da Barra, com pais enlouquecidos e irmãos mal-educados?

            Décadas depois, era a mesma cobertura, idêntica em cada detalhe, decoração cristalizada no tempo. Nós aqui, casados e aninhados, empregados e acarreirados, com casa própria e família crescente, e o Aparecido solteirão e sem emprego fixo, morando no apartamento onde cresceu. Onde todos nós crescemos.

            Até o porteiro me olhava torto, tomando as dores dos moradores. A cobertura estava inadimplente desde a morte do pai, e alguém tinha que pagar essa conta: para que meu amigo pudesse morar de graça num triplex de dois mil metros quadrados de frente para o mar, a taxa de condomínio de todos (já exorbitante) era bem mais alta. Brigavam com ele? Claro que não. Sua fofura desarmava qualquer inimigo. Aparecido nem entendia por que lhe faziam cara feia no elevador: para que tanto escândalo, ué?, o adicional que cada morador paga não vale nem um jantar!, moro aqui desde criança, poxa, meu pai construiu esse prédio!, assim que me estabilizar, pago tudo! Então, se a culpa não era do inimputável Ursinho Carinhoso, de quem seria? Do filho da puta do seu advogado, claro, que dera algum jeito, provavelmente ilícito. E, quando contava ao Aparecido do morador que quase me deu soco no lobby, ou dos riscos à chave no meu carro, ninguém ficava mais chocado do que ele com tanta agressividade e intolerância, meu Deus, meu Deus, e balançava a cabeça.

            Pela fresta da porta entreaberta, víamos Aparecido abrindo caminho para nos receber. Sempre brincalhão, jovial, festivo. Apesar dos sucessivos problemas, apesar dos azares financeiros e das dívidas acachapantes, apesar da legião de credores e dos testes de paternidade, apesar dos amigos mal-humorados trabalhando de graça para ele, Aparecido sempre conseguiu, ao longo dos anos, manter a mesma postura brincalhona, jovial, festiva.

            O que não deixa de ser irritante.

            Meu pai teve que se endividar para pagar a minha faculdade. Casar com Beatriz e montar apartamento foram sacrifícios. Tentei abrir meu próprio negócio e não deu certo. Agora, devo o valor de uma casa ao meu pai (sou grato, sem ele estaria bem pior) e tive que aceitar uma posição humilhante em um escritório que me trata como estagiário do motoboy. Ter filhos era o sonho de Beatriz, mas agora seria impossível, não temos dinheiro, não temos estrutura, não temos cabeça. Propus um acordo: quando conseguíssemos economizar um determinado valor, parava de usar camisinha. Ela aceitou. Naturalmente, e Beatriz não pode saber, o dinheiro que emprestei ao Aparecido saiu do fundo da Fernanda — nossa futura filha, que nasce falida.

            E Aparecido sempre relaxado, hang loose, melhor pessoa, de bem com a vida. Tudo muito fácil quando não existe preocupação com o dia de amanhã. Quando a vida lhe foi dada pré-resolvida, pré-mastigada, pré-litigada. Quando se tem um amigo lombo de boi que luta suas batalhas.

            Mas estou amargo.

            Aparecido me abraçou, aquele abraço longo, apertado e sincero, muito longo, e me dizia como era bom eu ter vindo, e o abraço continuava, te amo, amigo, o abraço não acabava nunca, você é meu melhor amigo, e eu sorria, e me sentia um canalha, mas dizia, dizia assim mesmo:

            — Como não vir?

            — Claro. Você foi o único que nunca duvidei.

            Beatriz tinha jogado a calça para cima de mim e ameaçado: se não me mexesse, viria sozinha e inventaria uma história humilhante para explicar minha ausência. Amigo é coisa séria, disse ela, séria. Esposa é coisa séria também. Então, vim. Como não poderia deixar de vir.

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Para ler o resto do conto, compre meu livro Mentiras reunidas.

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Mentiras Reunidas, em pré-venda

Já começou a pré-venda do meu novo livro Mentiras reunidas, em versão capa dura, com bookbag, dedicatórias apócrifas e marcadores, e mais cinco contos exclusivos.

Mentiras Reunidas, capa aberta.

Essa versão capa dura só estará disponível nessa pré-venda: mais tarde, não estará disponível nem para venda pelo site, nem para venda em livrarias. Só nessa pré-venda, só agora. Depois, nunca mais.

No final do ano, se o resultado do capa dura for bom, vamos lançar Mentiras reunidas também nas versões brochura, ebook, áudiolivro, mas aí não vai ter bookbag, não vai ter capa dura e, mais importante, não vai ter os cinco contos exclusivos.

A edição brochura (se existir) será do mundo, vai vender nas livrarias e tal (espero!), mas esse capa dura, com a bolsa de brinde, é meu presente para minhas leitoras fiéis: ele reúne toda a minha ficção publicada e mais, doze contos inéditos, desde o meu primeiro conto, de 1987, até uma história escrita especialmente para esse livro, em 2019, passando pelos livros Mulher de um homem só  (2009) e Onde perdemos tudo (2011). 

Trinta e dois anos da minha produção artística, os frutos de todos os meus maiores esforços, em um só livro, só para você.

Cinco dos doze contos inéditos são exclusivos da versão capa dura e não estarão incluídos nas versões brochura, ebook e áudiolivro que venham a existir.

Todas as vendas serão realizadas pelo site da própria editora(Dessa vez, não vou vender eu mesmo. Ou seja, não vai dar pra comprar na minha mão.) A editora aceita boleto, cartão de crédito e parcela em 3x. Para quem está no exterior, basta preencher um formulário e a editora entra em contato.

A pré-venda vai até 15 de abril e os livros começam a ser enviados em 31 de maio de 2021. (Repito: o livro não estará mais à venda, em nenhum meio, de nenhuma maneira, depois de 15 de abril.)

Por fim, uma promoção em conjunto com meu novo curso. Quem comprar Mentira Reunidas na pré-venda, paga somente o preço promocional do meu curso A Grande Conversa Brasileira: a idéia de Brasil. Ao invés de R$1.100, você só paga R$899 (válido somente para pagamento à vista, via Pix). Ou seja, o Mentiras Reunidas sai de graça. Basta me enviar o comprovante da compra do livro e fazer o pix de R$899. Minha chave Pix é eu@alexcastro.com.br.

Compre Mentiras Reunidas agora.

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Você ganha…

Comprando Mentiras reunidas na versão capa dura, você ganha:

— 1 bookbag EXCLUSIVO: só estará disponível para quem comprar o capa dura, não será vendido separadamente, não será produzido no futuro;

— 5 contos inéditos e EXCLUSIVOS da capa dura: não estarão nas outras versões (brochura, ebook, audiolivro) que podem ser lançadas no final do ano;

— 1 dedicatória, apócrifa e ficcional, inventada na hora, exclusiva para você;

— 2 marcadores de página feitos especialmente para esse livro.

Mentiras Reunidas, novo livro de Alex Castro.

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A arte

O projeto gráfico, como sempre, é de autoria da minha melhor amiga de trinta anos, a artista plástica Isabel Löfgren, sobre desenhos originais de Francisco de Goya — hoje, talvez, meu artista plástico favorito. (Minha ida à Madri em 2018 e meu encontro com Goya.)

Conheça o site da Isabel e, especialmente, seu belíssimo trabalho na Mãe Preta, em parceria com Patrícia Gouvêa.

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Mentiras reunidas, índice

Porque mentir
Primeiras mentiras

Mulher de um homem só

Onde perdemos tudo
    A morte do meu cachorro
    De portas abertas
    Onde perdemos tudo
    Quando morrem os pêssegos
    A falta que nos fazem os figos

Depois da festa junina, em volta da fogueira (inéditos)
    Moça de sorte (exclusivo capa dura)
    Não adianta morrer (exclusivo capa dura)
    Uma questão de fé
    A surdez do meu avô (exclusivo capa dura)
    A menina do copo d’água (exclusivo capa dura)
    Te espero no açougue
    Às vezes, morro
    Sangue e morte na noite de Natal (exclusivo capa dura)

Mentiras avulsas (inéditos)
    Como nos velhos tempos
    Grandezas de candura
    Uma cigarrilha apagada
    A cachorra atropelada

Títulos sem contos
Últimas mentiras
Biografia do autor
Mecenato

Mentiras Reunidas, a contracapa. Clique para ver em tamanho maior.

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Como nos velhos tempos, conto é um texto no site do Alex Castro, publicado no dia 14 de março de 2021, disponível na URL: alexcastro.com.br/como-nos-velhos-tempos-conto // Sempre quero saber a opinião de vocês: para falar comigo, deixe um comentário, me escreva ou responda esse email. Se gostou, repasse para as pessoas amigas ou me siga nas redes sociais: Newsletter, Instagram, Facebook, Twitter, Goodreads. // Todos os links de livros levam para Amazon Brasil. Clicando aqui e comprando lá, você apoia meu trabalho e me ajuda a escrever futuros textos. // Tudo o que produzo é sempre graças à generosidade das pessoas mecenas. Se gostou, considere contribuir: alexcastro.com.br/mecenato

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