Um desabafo comum:
“Buáááá! Eu super-apóio, do fundo do meu coração, a luta contra a
(outrofobia/homofobia/machismo/racismo/transfobia/etc)
mas agora uma pessoa
(homossexual/mulher/negra/trans/etc)
foi grossa comigo, não me ouviu, não entendeu minha posição, me chamou de
(outrofóbico/homofóbico/machista/racista/transfóbicoi/etc)
e chega, né? Depois de tantos anos de apoio, ainda tenho que ouvir isso?! EU?! Foda-se essa luta! Fodam-se essas pessoas! Elas que se virem! Bolsonaro 2018!”
* * *
Se uma pessoa
(hétero/homem/branca/cis/etc)
só apoia a luta contra a
(outrofobia/homofobia/machismo/racismo/transfobia/etc)
se as pessoas
(homossexuais/mulheres/negras/trans/etc)
forem legais com ela,
então, é uma apoiadora de merda.
A luta não é pessoal, é política.
Se alguém realmente acredita que a luta contra a
(outrofobia/homofobia/machismo/racismo/transfobia/etc)
é uma das lutas mais importantes do nosso tempo,
nada na conduta pessoal e individual das pessoas
(homossexuais/mulheres/negras/trans/etc)
seria capaz de convencê-la do contrário.
* * *
Militamos em prol de uma causa política?
Ou somente em prol de nosso próprio Ego?
* * *
Pós-escrito
Faço dois tipos de eventos As Prisões: Exercícios de Atenção:
Os encontros, de um dia, aos domingos, e as imersões, de um fim-de-semana.
Nas imersões, temos mais tempo para processar as experiências e, por isso, elas são mais poderosas.
Já os benefícios dos encontros de um dia são práticos: são mais baratos, mais curtos, mais acessíveis.
Nas imersões, mesmo quando dou gratuidades, é preciso pagar pela hospedagem e alimentação, o que pode inviabilizar para muita gente.
Nos encontros de um dia, as gratuidades não precisam mesmo pagar nada.
(Sem dar gratuidades, nada disso faria sentido.)
Para saber mais e se inscrever:
alexcastro.com.br/encontros