Saí do restaurante correndo, tentando segurar o choro, mas não consegui.
Do outro lado da rua, havia uma Fábrica de Bolo.
Pedi uma fatia, qualquer sabor, muita calda. A atendente já devia estar acostumada, pois disse apenas:
“Vai passar, moço.”
E eu, comendo e chorando, só pensava:
“E não é que daria um um puta slogan? “‘Fábrica de Bolo: Vai Passar’!“