De repente, abro um velho conto do Borges e o trecho, escrito cuidadosamente por ele há 80 anos e sublinhado empolgadamente por mim há 30, é justamente aquela ideia brilhante que eu, hoje, podia jurar que era minha…
… e que reconheço que não era nem mesmo do Borges, mas sim uma citação (não atribuída) de Platão que, por seu lado, estava citando seu professor Sócrates.
Não existe originalidade: a criação é uma grande conversa, onde estamos sempre no ombro de pessoas que estavam nos ombros de outras pessoas.
* * *
Se alguma vez te toquei…
Se abri seus olhos para ver o que antes não via…
Se fiz a diferença na sua vida…
Se enchi seus olhos de lágrimas…
Se não for fazer falta no leitinho das crianças…
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É disso que eu vivo. E preciso de você.
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