pra fazer literatura, não é preciso ser inteligente, articulada, embasada. na literatura, tentamos criar sensações na outra: fazer rir, chorar, sentir medo. é como o sexo, onde você estimula o corpo da parceira, buscando aqui uma cócega, ali uma mordida, quem sabe uma arranhada, talvez uma lambida. é uma atividade quase física que não requer nenhuma inteligência, apenas sensibilidade.
a literatura é uma carícia no clitoris.