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vigas jogadas

“beam drop”, por chris burden: as vigas estão lá, cravadas no topo de um morro no meio do brasil, refugos da construção civil, cercadas por mato e montanhas.

de todas as coisas impressionantes que vi, ouvi, senti no inhotim, a que mais me marcou visualmente foi a obra “beam drop” (2008; em tradução livre, “vigas jogadas”), de chris burden.

durante doze horas, o artista utilizou um guindaste de 45 metros de altura para jogar 71 vigas em uma poça de concreto. (a execução da obra foi registrada em vídeo.)

agora, as vigas estão lá, cravadas no topo de um morro no meio do brasil, refugos da construção civil, cercadas por mato e montanhas.

O resultado desta operação de alto impacto é uma escultura de grandes dimensões que ocupa o alto de uma montanha em Inhotim, que se relaciona de maneira marcante com seu entorno, criando uma visão épica em meio à paisagem. O padrão aleatório da escultura é formado pela queda das vigas, combinando o controle do artista, que mirava o guindaste na poça de concreto fresco, à violência e o acaso provocados pelo peso do material. (fonte)

acima, a fotógrafa claudia regina. abaixo, o resultado. (todas as outras fotos são minhas.)

beam drop inhotim, por claudia regina, creative commons
beam drop inhotim, por claudia regina, creative commons

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