Cultivando o não-conhecimento e abraçando a não-certeza, exercendo a não-opinião e praticando o não-debate. Ouvindo e aceitando, acolhendo e abraçando.
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Nosso sistema educacional nos treina para acumular conhecimentos e formar certezas, expressar opiniões e debater ideias.
São valores raramente questionados: quando foi a última vez que nos aconselharam entesourar menos conhecimentos e cultivar mais incertezas, autocensurar opiniões e evitar debates?
Mas, em muitos casos, o acúmulo de um arsenal de conhecimentos pode nos tornar arrogantes, entricheiradas atrás de uma muralha de certezas, bombardeando o mundo com uma saraivada de opiniões não-solicitadas, convencidas de nosso direito de converter e subjugar todas as pessoas que não têm a sabedoria de pensar como nós.
Por outro lado, cultivar o não-conhecimento nos leva a abraçar a não-certeza, que nos faz exercer a não-opinião e, assim, praticar o não-debate.
Uma atitude que, longe de estimular a apatia e a alienação, faz com que estejamos livres para agir politicamente no mundo com menos narcisismo e com mais liberdade, com menos autocentramento e com mais empatia.
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Para ler o texto completo da Prisão Conhecimento, um texto que venho escrevendo há dois anos, sobre temas cada vez mais caros à mim, sobre não-conhecimento e não-opinião, sobre não-certeza e não-debate, por favor clique abaixo e não esqueça de deixar lá um comentário, por favor: