Por um lado, o luto nos tortura com a dor insuperável e invencível da perda, uma dor que parece sem fim e sem limites.
Por outro lado, como sabemos que tudo passa, o luto também nos tortura por sua dor ser tão superável e tão vencível, um dor com fim e com limites:
No meio de tanta dor, nos parece insensível e desrespeitoso imaginar que um dia não estaremos sentindo aquela dor, que um dia aquela dor não será mais paralisante, que um dia a nossa vida vai voltar a ser como sempre foi.
Mas vai.
Uma resposta em “O paradoxo do luto”
vai.