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Leituras comentadas, março de 2017

O tema principal das leituras de março foi a Prisão Crescimento.

O tema principal das leituras de março foi a Prisão Crescimento. (Tem uma palhinha preliminar aqui.)

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1. (16) El sol de Breda, de Pérez-Reverte, 1998, espanhol.
2. (17) El oro del rey, 2000.
3. (18) El caballero del jubón amarillo, 2003.
4. (19) Breve história del Siglo de Oro, de Zorita Bayón, 2010.
5. (20) Para habernos matado, de Díaz Villanueva, 2013.
6. (21) On the abolition of all political parties, de Weil, 1943, francês.
7. (22) Pilgrim at sea, de Pär Lagerkvist, 1962, sueco.
8. (23) The holy land, 1964.
9. (24) Herod and Mariamne, 1967.
10. (25) Pequeno tratado do decrescimento sereno, de Latouche, 2007, francês.
11. (26) Democracia econômica, de Dowbor, português, 2013.
12. (27) O decrescimento, de Georgescu-Roegen, 1970-81, inglês.
13. (28) A natureza como limite da economia, de Cechin, 2010, português.
14. (29) Pantagruel, de Rabelais, 1531, francês.
15. (30) Gargantua, 1534.

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Capitão Alatriste e o Siglo de Oro espanhol

1. (16) El sol de Breda, de Arturo Pérez-Reverte, 1998, espanhol.

2. (17) El oro del rey, de Arturo Pérez-Reverte, 2000, espanhol.

3. (18) El caballero del jubón amarillo, de Arturo Pérez-Reverte, 2003, espanhol.

4. (19) Breve história del Siglo de Oro, de Miguel Zorita Bayón, 2010, espanhol.

5. (20) Para habernos matado: Grandes batallas de la Historia de España, segunda parte: de Lepanto a Krasni Bor, de Fernando Díaz Villanueva, 2013, espanol.

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O capitão Diego Alatriste (1582-1643) é o protagonista de uma (absurdamente popular) série de livros de aventuras capa-e-espada escrita por Arturo Pérez-Reverte. Atualmente, já são sete livros, sendo que apenas o primeiro saiu no Brasil.

Pérez-Reverte é um dos maiores autores de aventuras da Espanha: li outros três livros dele e são todos sensacionais. (Amo El Club Dumas.)

Já tinha ouvido falar da série do Alatriste e queria lê-la. Então, estimulado pelo clima espanhol do maravilhoso Manuscrito encontrado em Saragoça, li os primeiros dois livros da série em novembro e mais três esse mês.

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O Sol de Breda é mais fraco e episódico. Já Oro e Caballero são dois são dos melhores da série.

Os outros dois livros são referências sobre o Siglo de Oro espanhol, que li na empolgação da série, para entender melhor o contexto histórico.

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A série tem uma das melhores vilãs da literatura, a jovem Angélica de Alquézar, cujo paixão pelo narrador Iñigo não a impede de tentar matá-lo a cada livro — e de ficar ainda mais apaixonada a cada vez que ele sobrevive.

No diálogo abaixo, depois de atraí-lo para uma nova armadilha, ela jura seu amor e lhe dá um beijo.

Quando Iñigo aponta que poderia morrer nessa brincadeira que ela está propondo, Angélica responde:

“Ué, você queria que amar uma mulher como eu saísse de graça?”

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No original:

“—De cualquier manera —añadió—, permitid que os diga que, con amigos como ése, no necesitáis enemigos.

La observé boquiabierto a mi pesar, admirado de su descaro.

—¿Y qué sois vos?

Frunció los labios cual si de veras reflexionara. Después inclinó un poco la cabeza, sin apartar sus ojos de los míos.

—Ya dije que os amo.

Me estremecí al oírlo, y se dio cuenta. Sonreía como lo habría hecho Luzbel antes de caer del cielo.

—Debería bastaros —remató— si no sois bellaco, estúpido o presuntuoso.

—No sé lo que soy. Pero sobráis para llevarme al quemadero de Alcalá, o al garrote del verdugo.

Se rió otra vez, las manos cruzadas casi con modestia ante la amplia falda sobre la que pendía un abanico de nácar. Miré el dibujo nítido de su boca. Al infierno todo, pensé. Pan tierno, rosas y miel. Piel desnuda debajo. Me habría arrojado sobre esos labios, de no hallarme donde me hallaba.

—No pretenderéis —dijo— que os salga gratis.”

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Minha deusa-mor Simone Weil

6. (21) On the abolition of all political parties, de Simone Weil, 1943, francês. [Trad: Simon Leys, 2012.]

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Escrevi sobre meu amor por Simone Weil nas leituras do mês passado.

Esse mês então compartilho somente alguns destaques do livrinho acima, da tradução brasileira Pela supressão dos partidos políticos, recém-lançado pela editora dos reacionários dO Antagonista, e que eu li em uma gostosa edição da New York Review of Books, que está relançando vários livro da Deusa.

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Sobre os fins e os meios em uma democracia:

“A democracia e o poder da maioria não são bens. São meios com vistas ao bem, avaliados como eficazes com ou sem razão. … O verdadeiro espírito de 1789 não consiste em pensar que uma coisa é justa porque o povo a quer, mas que, em certas condições, o querer do povo tem mais chances do que qualquer outro de estar em concordância com a justiça. … Em todo lugar, sem exceção, todas as coisas em geral tidas como fins são por natureza, por definição, por essência e da forma mais evidente unicamente meios. … Apenas o bem é um fim. … Se temos um critério para avaliar o bem que não seja o próprio bem, então perdemos a noção de bem.”

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A atenção é um dos temas mais caros à Simone e também a mim. Na Prisão Religião, eu desenvolvo um pouco mais essa questão de que gente não acredita no quer, a gente acredita no que pode.

“A atenção verdadeira é um estado tão difícil para o homem, tão violento, que qualquer desarranjo pessoal da sensibilidade se torna obstáculo a ela. Donde a obrigação imperiosa de proteger tanto quanto possível a faculdade de discernimento que levamos em nós contra o tumulto das esperanças e dos temores pessoais. Se um homem faz cálculos numéricos muito complexos sabendo que será açoitado a cada vez que obtiver um número par como resultado, sua situação é bastante difícil. Alguma coisa na parte primordial da alma o impelirá a fazer pequenos ajustes nos cálculos a fim de sempre obter números ímpares. Buscando reagir, ele arriscará achar um número par mesmo onde este não caiba. Aprisionada nessa oscilação, sua atenção não está mais intacta. Se os cálculos são complexos a ponto de exigir dele atenção plena, é inevitável que cometa erros com muita frequência. Nada valerá que ele seja muito inteligente, corajoso ou fiel à verdade.”

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Por fim, estou há anos ensaiando me filiar a um partido político. Já consegui me filiar a uma ordem religiosa e a um templo religioso, mas ainda não conseguo me filiar a nenhum partido. (Falo um pouco sobre essas questões aqui.) E Simone finalmente articulou para mim o motivo:

“É preciso reconhecer que o mecanismo de opressão espiritual e mental próprio aos partidos foi introduzido historicamente pela Igreja Católica, quando de sua luta contra a heresia. … A Reforma e o humanismo renascentista, produto duplo dessa revolta, contribuíram amplamente para gerar, depois de três séculos de amadurecimento, o espírito de 1789. Deste resultou, depois de certo prazo, nossa democracia fundada no jogo de partidos, cada um deles uma pequena igreja profana armada da ameaça de excomunhão. A influência dos partidos contaminou a vida mental de nossa época. Um homem que adere a um partido aparentemente identificou em sua ação e propaganda coisas que lhe pareceram justas e boas. Mas jamais estudou a posição do partido em relação a todos os problemas da vida pública. Ao entrar para o partido, ele aceita posições que desconhece. Assim, submete seu pensamento à autoridade do partido. Quando, paulatinamente, descobrir suas posições, ele as aceitará sem analisá-las detidamente. É exatamente a situação em que se encontra aquele que adere à ortodoxia católica estabelecida, como faz Santo Tomás. Se um homem dissesse, ao pedir sua carta de filiação, “estou de acordo com o partido sobre tal, tal e tal pontos; ainda não analisei as outras posições e me abstenho de opinar enquanto não o tiver feito”, sem dúvida lhe pediriam para voltar mais tarde. Mas na verdade, salvo raríssimas exceções, um homem que entra para um partido adota docilmente a postura que expressará mais adiante pelas palavras: “Enquanto monarquista, enquanto socialista, penso que…”. É tão cômodo! Pois é um não pensar. E não há nada mais cômodo do que não pensar.”

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Pär Lagerkvist

7. (22) Pilgrim at sea, de Pär Lagerkvist, 1962, sueco. [Trad: Naomi Walford, 1964.]

8. (23) The holy land, de Pär Lagerkvist, 1964, sueco. [Trad: Naomi Walford, 1966.]

9. (24) Herod and Mariamne, de Pär Lagerkvist, 1967, sueco. [Trad: Naomi Walford, 1968.]

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O sueco Pär Lagerkvist foi um dos grandes escritores do século XX, um daqueles poucos que, quando ganhou o Nobel de Literatura, nem precisou viajar. Seu tema principal é a religião e sua prosa é tão, mas tão perfeita, tão límpida, que parece uma parábola bíblica, parece algo que caiu pronto do céu.

Seus dois principais livros são O anão e Barabás, ambos publicados no Brasil há muito tempo atrás e fáceis de encontrar na Estante Virtual. Se não conhecem o autor, recomendo começar por esses.

Esse mês, senti vontade de ler alguns dos livros dele que me faltavam. São todos ótimos, sendo que Herodes e Mariane, seu último, é outra obra-prima.

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Decrescimento: leituras para a Prisão Crescimento

10. (25) Pequeno tratado do decrescimento sereno, de Serge Latouche, 2007, francês. [Trad: Claudia Berliner, 2009.]

11. (26) Democracia econômica: alternativas de gestão social, de Ladislau Dowbor, português, 2013.

12. (27) O decrescimento: entropia, ecologia, economia, de Nicholas Georgescu-Roegen, 1970-81, inglês. [Trad: Maria José Perillo Isaac, 2012.]

13. (28) A natureza como limite da economia: A contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen, de Andrei Cechin, 2010, português.

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Continuo lendo sobre nossa ânsia por crescimento. No caso, todos livros sensacionais, em catálogo no Brasil, que eu recomendo.

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O economista francês Serge Latouche se autoentitula um “objetor do crescimento” — como em outros tempos havia os “objetores de consciência”, que se recusavam a ir a guerra. O Pequeno tratado, que tem objetivo de ser “um compêndio do corpus das análises já disponíveis sobre decrescimento”, é a melhor porta de entrada ao assunto.

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Ladislau Dowbor é um economista polonês radicado no Brasil e professor da PUC-SP. Democracia econômica, também muito acessível às pessoas leitoras leigas, tem como objetivo fazer uma “revisão da literatura econômica internacional” sobre a construção de um novo tipo de economia, uma certa “democracia econômica” mais afinada às problemáticas e necessidades atuais.

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Já o falecido economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1994) foi um dos precursores do decrescimento, em uma época que esse tema ainda era anátema dentro da economia. Basicamente, ele diz que, como o universo tende à entropia, cada joule de energia, cada quilo de alumínio, que gastamos hoje é um pequeno roubo dos nossos descendentes. Ou seja, ele defende o decrescimento, entre outras coisas, para que a matéria-prima do planeta não acabe tão rápido.

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A prosa de Georgescu-Roegen pode ser um pouco densa para pessoas leigas, e a Editora do Senac tem feito um excelente trabalho de popularização de suas idéias: Decrescimento é uma seleção de quatro de seus principais e mais acessíveis artigos, oferecendo um bom ponto de entrada para sua obra; e Natureza, escrito por um professor brasileiro, é uma tentativa de apresentar suas ideias de maneira resumida, explicada e ainda mais acessível.

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Gargantua & Pantagruel

Um divertido clássico, pra espairecer:

14. (29a) The horrifying and dreadful deeds and prowesses of the most famous Pantagruel, King of the Dipsodes, son of the great giant Gargantua, newly composed by Maitre Alcofrybas Nasier, de François Rabelais, 1531, francês. [Trad: M. A. Creech, 2006.]

14. (29b) Pantagruel, Rei dos Dipsodos, restituído ao seu natural, com fatos de proezas espantosas, descritas pelo defunto Mestre Alcofribas, extrator da quinta essência. [David Jardim Júnior, 2003.]

14. (29c) Pantagruel, King of the Dipsodes, given in his true character together with his terrible deeds and acts of prowess, composed by the late M. Alcofribas, abstractor of the quintessence. [John Michael Cohen, 1955.]

14. (29d) Pantagruel, Rey de los Dipsodas, restituido a su verdadera naturaleza con sus hechos y proezas espantables, por el difunto maestro Alcofribas, extractor de quinta essencia. [Eduardo Barriobero y Herrán, 1923.]

14. (29e) Pantagruel, King of the Dipsodes, restored to his true nature together with his deeds and horrendous feats. [Jacques Le Clerc, 1936.]

14. (29f) Pantragruel, King of the Dipsodes, with his heroic acts and prowesses, composed by M. Alcofribas. [Thomas Urquhart, 1653.]

15. (30a) Gargantua, de François Rabelais, 1534, francês. [Trad: M. A. Creech, 2006.]

15. (30b) Mui horripilante vida do Grande Gargântua, pai de Pantagruel, escrita por Mestre Alcofribas Nasier, extrator da quinta essência. [David Jardim Júnior, 2003.]

15. (30c) The most fearsome life of the Great Gargantua, father of Pantagruel, composed many years ago by Master Alcofribas, abstractor of the quintessence. [John Michael Cohen, 1955.]

15. (30d) La vida muy horrífica del Gran Gargantúa, padre de Pantagruel, compuesta antiguamente por el maestro Alcofribas Nasier, extractor de quinta essencia. [Eduardo Barriobero y Herrán, 1923.]

15. (30e) The very horrendous life of the Great Gargantua, father of Pantagruel, set down of yore by Monsieur Alcofribas, abstractor of the quintessence. [Jacques Le Clerc, 1936.]

15. (30f) The inestimable life of the Great Gargantua, father of Pantagruel, heretofore composed by M. Alcofribas, abstractor of the quintessence. [Thomas Urquhart, 1653.]

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Gargantua & Pantagruel me foi altamente recomendado.

Erich Auerbach e Henry Miller, dois dos autores que mais me recomendaram livros preferidos, ambos adoravam. Bakhtin, um de meus teóricos favoritos, escreveu um livro belíssimo sobre. Está na minha fila há anos. Esse mês, decidi tentar.

Minha tradução primária foi a inglesa de Screech, comparando com a brasileira de Jardim e com a espanhola de Barriobero. (As outras são em inglês muito antiquado, mas são legais de consultar. Como o texto original é riquíssimo em trocadilhos, é interessante ver como diferentes tradutoras resolveram os mesmos dilemas.)

Mas, sei lá, vi o valor mas não me empolguei. Li pulando, sinto que não aproveitei. Vou reler Gargantua e ler pelo menos o terceiro livro, antes de desistir formalmente.

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Convenções da lista

Título, autor, data da escritura, idioma original. (organizador, tradutor, data da organização e/ou tradução) data da leitura.

Quando são dadas várias traduções de uma mesma obra, a primeira foi a principal e as demais usadas para cotejo.

Considero um livro “lido” e acrescento nessa lista quando li o suficiente sobre ele para sentir que posso escrever sobre ele sem estar blefando: o critério é subjetivo e varia de obra a obra.

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A mesma ressalva de sempre

Fazer listas de livros reforça uma ideia que considero muito problemática:

Que “ler é bom”, que todas deveríamos “ler mais”, que ler é uma atividade intrinsecamente melhor do que a maioria das outras, etc.

Mas ler um livro não é mérito, não é vantagem alguma, não é algo para se gabar.

Mais importante, simplesmente ter lido um livro não significa que a pessoa leitora o entendeu, que tirou dele qualquer coisa de relevante, bela, prazeirosa ou útil.

Listar os livros que eu li faz tanto sentido quando listar os vagões de metrô que eu viajei. (Aliás, quase sempre, o 1022 e o 1026, que operam na linha um e são os últimos vagões de suas composições.)

E daí, não?

Apesar disso, incrivelmente, as pessoas pedem e perguntam.

Enfim, a verdade é que trabalho com livros. Para mim, pessoalmente, esse tipo de lista é relevante e me ajuda a sistematizar as leituras.

Então, apesar do efeito negativo de divulgar listas assim, esses foram alguns dos livros que li em março de 2017.

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