eu sei que várias certezas que já tive estavam erradas.
eu presumo que, das certezas atuais, muitas estão igualmente erradas.
por que então tenho tanta certeza de que as minhas certezas de hoje, essas sim, são as realmente certas?
* * *
talvez seja o meu maior desafio pessoal:
antes de falar, antes de agir, antes de escrever…
tentar internalizar, absorver, corporificar essa certeza:
que a única certeza que realmente tenho é que muitas das minhas certezas mais certas são, na verdade, incertas.
então, será que tenho direito de apontar esse dedo, de fazer essa crítica, de cometer esse julgamento?
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esses temas são desenvolvidos nos meus textos prisão verdade e cultivar o não-conhecimento.
Uma resposta em “a certeza da incerteza”
[…] vai morrer só tecido morto não dói a certeza da incerteza o vazio que nos consome como des-mexer um ovo mexido a entropia e o tempo um café na beira da […]