A Revolução Francesa eclipsou a radicalidade da Revolução Inglesa, mas, um século antes, os ingleses já tinham feito o impensável: derrubaram e executaram seu rei e proclamaram uma República. John Milton, poeta radical, defensor da liberdade, apologista do divórcio, se tornou o principal propagandista no novo regime, encarregado de defendê-lo intelectualmente perante uma Europa de reis e rainhas horrorizados. A república teve duração efêmera, o filho do rei executado logo voltou ao trono e comandou um sangrento expurgo. Milton, velho e cego, escapou por pouco de uma execução humilhante, mas viu todos os seus sonhos, ambições e projetos serem destruídos. Nesse momento, escreve Paraíso Perdido.
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A reforma protestante
Os pilares do protestantismo: 1, justificação pela fé (o fiel se salva não por suas obras, mas pela fé e pela graça de Deus); 2, sacerdócio universal (todo cristão é um sacerdote). 3, infalibilidade somente da Bíblia (o cristão, sacerdote de si mesmo, não precisa da ajuda de ninguém para entender a Bíblia, pois, se tiver fé, sua leitura será iluminada pelo Espírito Santo). (59)
Protestantismo e imprensa: entre 1445 e 1520, 75% dos livros impressos na Europa eram religiosos. Ou seja, não foram os reformadores que deram a Bíblia em língua vernácula ao povo, mas sim o oposto: a disseminação de Bíblias em línguas vernáculas, comprovando a sede que os fieis tinham por um contato mais direto com a escritura, é que foi uma das causas catalisadoras da Reforma. (77-8)
O humanismo renascentista, ao pretender purificar a linguagem e buscar as fontes originais, desenvolveu o projeto de limpar a Bíblia de suas impurezas e apresentá-la sob nova luz. Mas, ao fazer isso, acabou contribuindo para a Reforma, ao colocar a autoridade da Vulgata em questão. Ao criar a ciência filológica, o humanismo renascentista estava introduzindo o método crítico nas ciências religiosas. (78-9)
Era complicada a relação do humanismo e do reformismo. Os humanistas não negavam o Pecado Original, mas não o enfatizavam também. Não chegavam a Deus pelo caminho do desespero, como Lutero, mas do otimismo: confiavam na capacidade do homem. Por isso, muito dos humanistas cristãos mais críticos aos abusos da Igreja Católica acabam decidindo não se unir aos reformadores, como Rabelais, Erasmo, Tomas More. Ao enfatizarem o livre-arbítrio e a tolerância, os humanistas acabavam por se ver no campo oposto à Reforma, que era fundamentalmente anti-humanista. (80-1)
De um lado, o protestantismo vai enfatizar cada vez mais o Pecado Original e a suprema degradação do ser humano, completamente incapaz de se salvar por si só, por seus esforços e vontade, totalmente dependente da graça de Deus. Em reação, a Igreja Católica acaba tendo que enfatizar, mais do que antes, a distinção entre pecado e a tentação, e a importância (e a possibilidade) de resistirmos às tentações e não pecarmos. (88-9)
Em 1517, o frei Martinho Lutero, de Wittemberg, na atual Alemanha, escreve suas “95 teses”, um texto com algumas das idéias acima, criticando supostos erros que via na Igreja Católica. (Nenhuma das idéias de Lutero era especialmente nova ou original: diversas ditas heresias medievais defendiam idéias parecidas, e haviam sido violentamente reprimidas. A diferença é que, agora, em inícios do XVI, o tempo dessas idéias parecia ter chegado.)
Lutero é chamado para dar explicações na Dieta de Worms, para onde vai sob a proteção de um salvo-conduto e com escolta armada de seu príncipe, o Eleitor da Saxônia — que nunca aderiu à Reforma, mas levava a sério sua obrigação de proteger seus súditos. Um século antes, em 1415, o teólogo Jan Hus, com algumas críticas à Igreja, foi chamado para se justificar perante o Concílio de Constança, e, apesar de lhe ter sido concedido um salvo-conduto, foi queimado vivo mesmo assim. (“Dieta” era simplesmente o nome de uma assembléia ou corpo consultivo, parlamentar.)
Excomungado e exilado pelo Edito de Worms e, agora, sob ameaça de ser seqüestrado e morto pela Igreja, Lutero passa todo o resto da sua vida sob a proteção do Eleitor da Saxônia. (Os primeiros mártires da Reforma já são mortos em 1523, na Antuérpia, e, logo, por toda a Europa católica.)
Em 1526, a Dieta de Spira se recusa a aplicar o Edito de Worms. Em 1529, um nova dieta tentou colocá-lo em vigor e seis príncipes e catorze cidades protestaram. Receberam o nome de “protestantes”.
Não demoram a surgir protestantes mais radicais. Os anabatistas, por exemplo, queriam implementar um arrojado programa social, argumentando que pobres infelizes e famintos não tem como realmente conhecer a Bíblia e rezar:
“Não existe reforma religiosa sem revolução social.”
(Os anabatistas foram as maiores vítimas de perseguição religiosa protestante. Enquanto os católicos matavam protestantes em geral, protestantes matavam os protestantes mais radicais e marginalizados.)
Grande debate do livre-arbítrio. Diziam católicos: por que a Bíblia teria tantas exortações a não pecar se não fosse possível não pecar? De que serviriam essas exortações se o homem já tivesse previamente sido condenado a salvação ou a perdição? Dizia Lutero: ou o livre-arbítrio pode nos conduzir à salvação e a graça é inútil; ou ele não tem esse poder e é uma palavra vã; como o ser humano é naturalmente decaído, ele nunca é livre: se recebe a graça de Deus, ele caminha em direção a Deus; se não, está sob o comando de Satã.
Para protestantes, a Bíblia diz tudo que precisamos saber sobre nossa salvação, não necessitando de mais nenhum intermediário. Além disso, o Mal estava sempre dentro de nós, como uma fornalha ardente expelindo sempre novas labaredas e faíscas. Mesmo nas crianças, que trariam nelas a semente do Mal e do pecado.
Mais do que isso, um dos elementos mais polêmicos do protestantismo, presente em Lutero e enfatizado por Calvino, é a predestinação. A salvação é sim oferecida por Deus somente a uns poucos: Deus escolhe e sabe quem será salvo e quem não será, e não há nada que possamos fazer a respeito. Assim, nenhum fiel pode se gabar de nada, pois sua salvação não se deve a ele, mas a Deus.
Assim como Roma não conseguiu sufocar o protestantismo, da mesma forma os protestantismos oficiais não conseguiram sufocar as dissidências não conformistas, os batistas, os quakers, etc. Lutero tinha reinvindicado o direito ao livre-exame da escritura e esse direito naturalmente levava ao individualismo religioso e, daí, a todos os individualismos que conhecemos hoje.
Capitalismo e protestantismo
O fiel escolhido por Deus é recompensado com o próprio amor a Deus e às suas obras: a própria fé que sente é a certeza de sua eleição. (Quanto mais eu amo Deus, mais eu sei que fui escolhido por Deus para sentir esse amor todo por ele.) O fiei eleito por Deus não vive nem para si mesmo, nem para os outros, mas somente para a gloria de Deus, ao qual está unido por uma comunhão permanente e individual. Esse individualismo religioso se estende ao plano econômico e social. O predestinado não se preocupa em inclinar o juízo de Deus em prol de si mesmo pelas boas obras — o que seria inútil — mas acredita que o seu sucesso profissional é um índice através do qual Deus dá a conhecer sua condição de eleito. Quanto mais próspero for, mais certa será sua salvação. Ou seja, não é enriquecer para gastar ou para gozar a vida, mas de acumular riquezas no ascetismo, riquezas como símbolo de eleição divina. Uma tal moralidade naturalmente conduz a um maior dinamismo econômico — assim como a um desprezo por pobres e miseráveis.
O protestantismo encoraja o capitalismo ao defender a inexistência de relação entre ação terrena e recompensa eterna. Se Calvino subordinou a salvação à arbitrária predestinação divina e Lutero, somente à fé, ambos a divorciaram completamente das obras, destruindo a moral econômica do catolicismo e abrindo espaço para o surgimento de novas morais, terrenas, naturais, fundadas em princípios inseridos nas coisas humanas.
O mundo moderno está sob o signo do quantitativo, enquanto o mundo medieval funcionava no modo qualitativo. A igreja dominava o Ocidente, dominava quase todo o campo da atividade econômica, era o principal comprador de produtos, o maior empregador. E escolhia desviar parte dessa renda para investimentos artísticos, orientando assim trabalho e capital para objetivos qualitativos. A reforma suprime mosteiros, seculariza bens da igreja, e rejeita até o emprego de obras de arte como auxiliares da piedade. As igrejas protestantes não foram mais o grande patrono dos artistas e artesãos que a igreja católica continuou sendo nos países sob seu domínio. Nos países protestantes, a produção, a fim de recompor essas perdas, teve que se voltar para o quantitativo. Não por acaso houve uma pequena revolução industrial entre 1540 e 1640 em países protestantes como Inglaterra, Países Baixos, Suécia.
A reforma também laiciza a santidade. Ela tira a salvação dos claustros e monastérios e a introduzem na vida diária. Rejeitam as flagelações e austeridades monásticas, e o ideal de uma vida religiosa separada do mundo, e realçam o dever de Estado, o trabalho cotidiano, a vocação profissional. A concepção medieval via no mendigo um outro cristo e colocava a contemplação como uma das atividades mais dignas do reino de deus. Já Calvino anatemizou todos aqueles que recusavam a trabalhar, foi duro com todas as formas de ociosidade. Em alguns países protestantes, pela primeira vez, se criaram leis tanto proibindo a ociosidade como dar esmola para os ociosos, ou seja, para mendigos.
França protestante e França Antártica
Alguns países aderiram rapidamente ao protestantismo, como Inglaterra, Suécia, Países Baixos. Outros, se mantiveram fortemente católicos, como Portugal, Espanha, Itália. Os maiores conflitos aconteceram nas regiões divididas, como França e Alemanha.
A Alemanha não era unificada e sim dividida em várias unidades políticas, entre principados, reinos, ducados, etc. Alguns se mantiveram católicos, outros aderiram ao protestantismo, e as guerras foram cruéis. Estima-se que a Alemanha perdeu 30% de sua população para as Guerras Religiosas do XVIII.
Já a França era um reino, grande, poderoso, unificado, onde uma parte continuou católica, notadamente Paris, a nobreza, o Parlamento, mas outra parte significativa converteu-se ao protestantismo, especialmente na periferia do país. Entre 1555 e 1572, houve a possibilidade real de uma vitória protestante.
Uma parte dessa história se relaciona com o Brasil e com o Rio de Janeiro. Temendo a atmosfera de intolerância na França, o líder dos protestantes (que na França eram chamados de huguenotes), Almirante Coligny, pede autorização ao rei para fundarem uma colônia huguenote nas Américas. Além de ser uma presença francesa no novo continente então sendo monopolizado por Portugal e Espanha, seria uma maneira também de acalmar o reino, ao enviar para o exterior aqueles que quisessem ir, fazer um novo mundo nas Américas, ao mesmo tempo protestante mas também francês. O local escolhido para a primeira colônia foi a baía de Guanabara, onde, em 1555, é fundada a cidade de Henriville, onde hoje funciona a Escola Naval, ao lado do Aeroporto Santos Dumont. (Depois de ser descoberta pelos portugueses, a baía não tinha sido ocupada, e centenas de sociedades indígenas habitavam em suas margens.) Os franceses rapidamente fizeram amizade e escambo com os indígenas. Os portugueses, percebendo que perigavam de perder seu domínio sobre o território se ele fosse somente nominal, decidiram expulsa-los. Fundaram um acampamento onde hoje é a Urca e, durante quase dez anos, houve guerra na Guanabara, entre portugueses e franceses mas, mais importante, entre católicos e protestantes, até a expulsão definitiva dos franceses em 1565, marco da fundação do Rio de Janeiro.
Enquanto isso, na Europa, as guerras religiosas se sucediam com selvageria de ambos os lados: na França, o culto protestante era permitido ou proibido de acordo com o vaivém dos reis e do parlamento. A culminação é no massacre da Noite de São Bartolomeu (24 de agosto de 1572) quando os católicos se organizam para assassinar simultaneamente as maiores lideranças protestantes da França — que estavam reunidas em Paris para um casamento. Morrem entre 5 e 30 mil pessoas, inclusive o Almirante Coligny, idealizador e patrocinador da experiência da França Antártica.
Ao perder sua liderança, o lado protestante perde a iniciativa. As guerras religiosas na França ainda continuam por todo o século XVII mas já não havia mais dúvida do caráter católico da França.
Reforma na Inglaterra
A Igreja Anglicana, fundada por Henrique VIII para poder se divorciar de sua esposa contra a proibição do Papa, é consolidada pela Rainha Elizabeth (reinou entre 1558 e 1603) como uma solução intermediária entre o catolicismo e o protestantismo. Ela se recusava obedecer o Papa mas também não tinha simpatia pelos protestantes mais radicais, como os calvinistas e especialmente os presbiterianos, que rejeitavam qualquer tipo de hierarquia episcopal.
O final do século foi uma época de progressivo anticatolicismo, que subsiste até hoje na cultura inglesa. Elizabeth foi excomungada pelo Papa, que liberou seus súditos de lhe prestarem obediência, medida que só tornou o catolicismo mais odiado na Inglaterra.
O medo da Invencível Armada (1588) e sua subseqüente derrota só aumentaram essa sensação. Por fim, o atentado ao Parlamento, em 1605, que ainda se celebra até hoje no dia 5 de novembro, quando a efígie de Guy Fawkes (aliás, Guido Fawkes, ex-voluntários dos Terços Espanhóis em sua guerra contra os protestantes) é queimada, foi um atentado católico, financiado pelo Papa e executado pelos Jesuítas.
(Vamos lembrar que a Espanha talvez tenha sido a maior potência da Europa durante os séculos XVI e XVII — época chamada na Espanha de “Século de Ouro”. Além de donos de Portugal e de todas suas colônias, também possuíam os Países Baixos, o Reino de Nápoles, e diversos outros. Sua decadência começa com o afundamento da Invencível Armada mas a Espanha ainda continua uma potência formidável até, pelo menos, o século XVIII.)
Ao longo do século XVII, século de guerras religiosas, essa antipatia só faz crescer: católicos eram considerados cidadãos de segunda classe e potencialmente traidores (pois serviam também ao Papa) e eram sujeitos a muitas restrições. (Lembrem-se que Gibbon não podia divulgar sua conversão ao catolicismo para ninguém.) Quando os católicos são finalmente emancipados, somente em 1832, ou seja, quando adquirem paridade com os outros cidadãos, isso é considerado o marco inicial da democracia britânica.
Os presbiterianos rejeitavam tudo o que lembrasse o ritual católico: altar, vestes, etc. Atribuíam valor absoluto à Escritura e não privilegiavam a inspiração interior. Em 1565, surge o termo “puritano” para descrever os presbiterianos que queriam “purificar” a Igreja Anglicana, mas não tirar seu monopólio de Estado. Eram hostis aos papado e aos bispos “vorazes”, etc, mas queriam reformar a Igreja estabelecida, não acabar com ela. (Ou seja, os puritanos eram presbiterianos especialmente radicais.)
Os inimigos naturais dos puritanos eram os episcopalianos, ou sejam, anglicanos que desejavam manter a estrutura hierárquica da Igreja Anglicana, com bispados e episcopados. A rainha Elizabeth reprimiu duramente os puritanos (que, ao atacar a Igreja Anglicana, atacavam o próprio Estado), e seu filho, James, mais ainda: “Onde não há bispo, não há rei”, disse James, justificando recusar as demandas dos presbiterianos.
Os episcopalianos naturalmente se aliavam ao rei e à aristocracia, enquanto os presbiterianos tendiam a ser das classes médias e burguesas — uma tendência geral, mas não preto no branco. Os puritanos, cada vez mais reprimidos pelo Estado, se consideravam os guardiões da ortodoxia protestante e, incapazes de praticar sua fé como gostariam na Inglaterra, pedem permissão para emigrar: os colonos do Mayflower, que chegam à América em 1620, eram justamente os puritanos mais irredutíveis e radicalizados da Inglaterra.
O estopim da Guerra Civil acontece vinte anos depois, na Escócia, quando uma assembléia geral de ministros e anciãos suprime o episcopado: o arcebispo primaz foge pra Inglaterra e pede socorro ao Rei. Carlos I declara guerra aos presbiterianos escoceses, mas o seu próprio parlamento, fortemente presbiteriano, não vê essa iniciativa com bons olhos. Rei, episcopal, e Parlamento, presbiteriano, já vinham se apartando cada vez mais, e a essa é a gota d’água. A década de 1640 começa com o rei declarando guerra aos presbiterianos da Escócia e termina, em 1649, com seu próprio Parlamento condenando-o à morte. Nesse meio tempo, o arcebispo de Canterbury, maior figura da hierarquia episcopal, tinha sido preso e executado, e o presbiterianismo tornado religião de Estado, obrigatório. (Aí também está o começo do fim: vários grupos e seitas protestantes, dos mais diferentes matizes, se uniram para fazer frente ao rei e ao episcopalianismo, mas os presbiterianos, ao fazer o presbiterianismo obrigatório, estavam efetivamente criminalizando e alienando justamente seus aliados mais radicais, mais dinâmicos.)
(Referência: Nascimento e Afirmação da Reforma, de Jean Delumeau.)
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Esse texto faz parte dos guias de leitura para a sétima aula, Reforma, do meu curso Introdução à Grande Conversa: um passeio pela história do ocidente através da literatura. Esses guias são escritos especialmente para as pessoas alunas, para responder suas dúvidas e ajudar em suas leituras. Entretanto, como acredito que o conhecimento deve ser sempre aberto e que esses textos podem ajudar outras pessoas, também faço questão de também publicá-los aqui no site. Todos os guias de leitura das aulas estão aqui. O curso aconteceu entre julho de 2020 e março de 2021 — quem se inscrever depois dessa data tem acesso aos vídeos das aulas anteriores.
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Reforma Protestante e Revolução Inglesa é um texto no site do Alex Castro, publicado no dia 15 de março de 2021, disponível na URL: alexcastro.com.br/reforma-protestante-e-revolucao-inglesa // Sempre quero saber a opinião de vocês: para falar comigo, deixe um comentário, me escreva ou responda esse email. Se gostou, repasse para as pessoas amigas ou me siga nas redes sociais: Newsletter, Instagram, Facebook, Twitter, Goodreads. // Todos os links de livros levam para Amazon Brasil. Clicando aqui e comprando lá, você apoia meu trabalho e me ajuda a escrever futuros textos. // Tudo o que produzo é sempre graças à generosidade das pessoas mecenas. Se gostou, considere contribuir: alexcastro.com.br/mecenato
Uma resposta em “Reforma Protestante e Revolução Inglesa”
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