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no metrô de são paulo, as cabines das bilheterias avisam que são blindadas. sabe como é, pra você não correr o risco de tentar metralhá-las e desperdiçar suas balas.

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em nova iorque, na década de oitenta, havia adesivos de carro que diziam: “no radio, thanks“. obrigado por não arrombar o meu carro pra roubar o rádio que eu nem tenho.

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a raposa sabe que sua única chance de pegar um coelho é surpreendendo-lhe. então, vai se aproximando matreira e silenciosa. se o coelho percebe, faz um gesto com a orelha e a raposa imediatamente vai embora. assim, ninguém perde tempo e energia em uma perseguição inútil.

6 respostas em “avisos”

Nossa, Alex, gostei bastante do texto. Umas observações simples mas inteligentes, e uma reflexão que não está escrita, está sugerida.
Aguardo mais textos assim.

E não me incomodo com a falta de maiúsculas no início das frases.

Penso que quanto mais se evidenciam preocupações e critérios de segurança mas se evidenciam as conflagradas relações interpessoais a demonstrar a completa insegurança que assim permanece.

E se as cabines do metrô NÃO são blindadas e o aviso é só para evitar ser metralhada? Sei de algumas casas e condomínios em São Paulo que têm câmeras de vigilância falsas e avisos falsos do tipo “este imóvel é monitorado pela [nome da companhia de segurança fodona e cara]”.
Eu, no lugar da raposa, dependendo da minha fome, arriscaria pelo menos uma investida rápida contra o coelho. Se ele escapar, não perdi nada. Ok, perdi umas poucas calorias, mas pelo menos não desperdicei a chance, ainda que pequena, de uma boa refeição.
Mas este comentário é mais para dizer que eu prefiro ler textos com as letras maiúsculas cumprindo seu papel de sinalizar os inícios das frases.

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